Em comparação com o 1T22, a receita líquida da Biomm apresentou um avanço de 34,8%. No total, a biofarmacêutica acumulou R$ 34,4 milhões no período. O aumento das vendas nos segmentos de diabetes e oncologia foi o principal motor desse crescimento.
A demanda da rede pública foi determinante para o resultado, com destaque para o Herzuma, voltado ao tratamento do câncer de mama e com 52% de avanço no faturamento; e o Glarglin, para pacientes com diabetes e que teve alta de 437%
“No primeiro trimestre deste ano, o Herzuma atingiu 19,2% de market share, crescimento expressivo ao compararmos com o mesmo período de 2022, quando a participação de mercado era de 13%”, comenta o CEO da Biomm, Heraldo Marchezini.
Os números mostram um avanço ainda mais expressivo no market share do Glargin de 5,1% para 23,6%.
Biomm registrou lucro de R$ 6,9 milhões
A variação do lucro da biofarmacêutica também foi positiva no período, crescimento de 106% e um total de R$ 6,9 milhões.
Com a otimização da gestão de despesas e caixa, a companhia conseguiu reduzir suas despesas operacionais em 9,9%, somando R$ 22,3 milhões no período. As principais reduções ocorreram em gastos de marketing e propaganda e de pessoal.
R$ 1,4 mi foram investidos na operação
Em linha com seu planejamento estratégico, a Biomm investiu R$ 1,4 milhão em sua operação. O aporte será utilizado para ampliar o portfólio de medicamentos biotecnológicos, assim como na consolidação daqueles já fabricados.
Para trazer seus medicamentos de fabricação própria para o país, a biofarmacêutica segue no processo de validação e certificação de sua fábrica em Nova Lima (MG).