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Justiça aprova plano de recuperação judicial da Rite Aid

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recuperação judicial da Rite Aid
Foto: Depositphotos

A justiça dos Estados Unidos aprovou, no dia 28 de junho, o plano de recuperação judicial da Rite Aid. A decisão permite que a rede de farmácias reduza sua dívida em US$ 2 bilhões (R$ 11,39 bilhões) ao transferir o controle para um grupo de credores. As informações são da Reuters e do Drugstore News.

Segundo o relatório, o juiz Michael Kaplan aprovou, além do corte de dívidas, o acesso da Rite Aid a cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 14,24 bilhões) para financiar um plano de recuperação que os consultores chamam de “Rite Aid 2.0”.

Antes da decisão de Kaplan, a advogada da Rite Aid, Aparna Yenamandra, fez um apelo para que o acordo de reestruturação fosse aprovado, sob a alegação de que 28 mil empregos poderiam ser perdidos.

A Rite Aid entrou com pedido de concordata em outubro de 2023, após relatar US$ 750 milhões (R$ 4,2 bilhões) em perdas e US$ 24 bilhões (R$ 136,72 bilhões) em receitas no último ano fiscal.

Recuperação judicial da Rite Aid inclui indenizações por opioides

O plano de recuperação judicial da Rite Aid fornecerá US$ 47,5 milhões (R$ 270,59 milhões) a credores, incluindo pessoas físicas e governos de estados norte-americanos que processaram a rede de farmácias por supostamente contribuir para a epidemia mortal de opioides nos EUA.

Antes de entrar com pedido de falência, a Rite Aid enfrentou 1.600 processos de opioides, incluindo um do governo federal alegando que a empresa ignorou sinais de alerta ao preencher receitas suspeitas de medicamentos analgésicos opioides viciantes.

Arik Preis, advogado que defendeu alguns desses processos, informou que 22 mil indivíduos que entraram com ações de indenização por danos pessoais deveriam receber entre US$ 250 (R$ 1.424,15) e US$ 500 (R$ 2.848,30) cada. Os pagamentos do acordo, embora modestos, são uma vitória para os requerentes de opioides devido à alta dívida e aos terríveis problemas financeiros da Rite Aid, disse Preis.

A Rite Aid chegou a acordos com 16 dos 17 estados onde opera, o que resolveu as reivindicações de opioides desses estados. A rede, que tinha mais de 2 mil lojas quando entrou com pedido de falência em outubro, sairá do processo com cerca de 1.300 lojas restantes.

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