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Reeducação alimentar: a importância de comer de 3 em 3 horas

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Reeducação alimentar

Realizar as refeições intervaladas a cada 3 horas pode ser uma boa estratégia para quem se encontra em um processo de reeducação alimentar. A ideia é aprender a fazer melhores escolhas quanto aos alimentos.

Uma alimentação saudável é essencial para que o organismo humano funcione de maneira plena, pois sem ela diversos problemas de saúde podem começar a surgir. Para fins de emagrecimento, por exemplo, ingerir alimentos balanceados é indispensável.

“Existe um referencial para ser seguido no que é mais saudável, e isso pode ajudar em certo momento. Porém, a longo prazo, o correto é que a pessoa tenha um controle da sua própria saciedade e realize as refeições quando o próprio organismo sinalizar essa necessidade. Desse modo, é possível evitar o consumo de alimentos em maior quantidade do que seria o ideal”, afirma a nutricionista da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul, Camila Raymundo Farias.

Reeducação alimentar de forma fracionada

Ela ressalta que a prática de comer de forma mais fracionada, de 3 em 3 horas, pode ajudar a não exagerar nesse consumo. Mas, a composição nutricional da refeição, o modo como é saboreada, o apetite e a composição corporal do indivíduo são fatores que interferem na sensação de saciedade, sendo benéficos principalmente no controle da ingestão de alimentos que podem não ser adequados à saúde se consumidos em excesso.

Em termos nutricionais, a prática faz com que os níveis de glicose e insulina no organismo se estabilizem, além de outros efeitos metabólicos que proporcionam a queima de gordura acumulada. “O consumo de alimentos ricos em proteínas, como carnes, feijões e leite, juntamente a gorduras de boa qualidade nutricional, como azeite e castanhas, estimulam a produção de serotonina, hormônio que causa um aumento de saciedade, favorecendo o emagrecimento”, explica Camila.

Mas caso a pessoa não tenha fome na hora em que deveria comer, a nutricionista afirma que não é necessário insistir. “O que deve ser feito é a pessoa sempre levar em conta os sinais de fome e saciedade do organismo. O que ingerimos a mais, sem que haja a real necessidade para satisfazer as demandas do corpo, pode gerar um superávit calórico, não sendo algo eficaz quando pensamos em emagrecimento”, pontua.

Quantas refeições devemos fazer por dia? 

Para uma boa e equilibrada nutrição do organismo, que atenda às necessidades fisiológicas nutricionais, é recomendado realizar de quatro a seis refeições por dia compostas por três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar.

E aí entram três lanches intermediários, sendo lanche da manhã, tarde e ceia, podendo ser organizados de acordo com as necessidades fisiológicas e sociais de cada pessoa e até acrescentando mais refeições, como pré-treino e pós-treino para aqueles que praticam atividades físicas.

Assim como uma pessoa pode comer e continuar sentindo fome, outra pode demorar um pouco mais para sentir. É importante também conseguir diferenciar a fome fisiológica da vontade de comer, da sede, da questão emocional, ou então ficar atenta as tarefas do dia a dia que podem atuar inibindo os estímulos de fome por meio das distrações.

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