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Remessas de IFA devem ser destravadas

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O Instituto Butantan deve receber, no próximo dia 26, uma nova remessa de insumo farmacêutico ativo (IFA) para a retomada da produção da CoronaVac, cuja linha de fabricação parou na sexta-feira passada. A previsão é de que um lote com 4 mil litros de matéria-prima desembarque no Brasil, suficientes para produzir 7 milhões de doses do imunizante que vem sendo a espinha dorsal da vacinação contra a covid-19 no país.

Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que também deve receber, na próxima sexta-feira, dois lotes de IFA retidos na China — a previsão era de que uma parte chegaria no dia 22 e outra, no dia 29. A quantidade será suficiente para a fabricação de 12 milhões de vacinas contra a covid-19, cuja linha de produção vai parar na quinta-feira por falta de IFA.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, em relação à CoronaVac o insumo que está para chegar é só parte daquilo que está na China. Conforme disse, um lote com 10 mil litros de matéria-prima estava pronto para ser enviado ao Brasil, na semana passada, que seria suficiente para produzir 18 milhões de doses. Ele mais uma vez atribuiu às declarações “desastrosas” do presidente Jair Bolsonaro.

Em outra frente para tentar aparar as arestas com o governo de Pequim, governadores e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, se reúnem nesta quinta-feira para discutir o cronograma de entrega de IFA para o Butantan e a Fiocruz. Segundo o coordenador para a vacina no Fórum Nacional de Governadores, o governador Wellington Dias (PI), a ideia é, mais uma vez, a de reforçar que os executivos estaduais e o governo federal não estão alinhados nesta pandemia. Em nota, ele destacou que querem reafirmar o respeito ao povo chinês e à China, “bem como a gratidão pelo fornecimento de vacinas ao Brasil”. Ele vinha tentando a reunião com o diplomata há mais de 10 dias. (Com Gabriela Bernardes)

Anvisa nega falha no envase da CoronaVacA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afastou a hipótese de falha técnica no envase de frascos da vacina CoronaVac. Comunicado divulgado ontem a nuncia os resultados de uma investigação sobre possíveis reduções de doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan contra a covid-19. De acordo com avaliação, o fato de os frascos renderem menos de 10 doses relaciona-se a erros de extração das doses por quem aplica — causada, sobretudo, pelo uso de seringas inadequadas (a de seringas de 3 ml não seria apropriada para retirar as doses de 0,5 ml).

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/18/governo-espera-que-ifa-para-o-butantan-chegue-ate-o-fim-de-maio/

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