A Anvisa endureceu as regras e criou mais restrições envolvendo a receita do zolpidem.
Na última quarta-feira, dia 15, a agência determinou que a venda do medicamento contra insônia passe a ser permitida apenas mediante apresentação da receita B, de cor azul. As informações são do Portal 360.
Essa classificação exige um cadastro prévio do médico prescritor junto às autoridades locais de vigilância sanitária.
Mudança na receita do zolpidem tem relação com uso excessivo
A decisão de alterar as regras relacionadas à receita do zolpidem mereceu uma nota de esclarecimento por parte da Anvisa. E o consumo excessivo seria a base para essa mudança.
“A medida foi adotada a partir do aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao uso do zolpidem … (notamos) um crescimento no consumo desta substância e a constatação do aumento nas ocorrências de eventos adversos relacionados ao uso”.
Agente hipnótico utilizado no tratamento de insônias, o zolpidem não é recomendado por mais de quatro semanas, como alertou a agência: “O tratamento além do período máximo não deve ser estendido sem uma reavaliação da condição do paciente, pois o risco de abuso e dependência aumenta com a dose e a duração”.
O medicamento é classificado como psicotrópico e já tinha sua distribuição restringida em quantidades superiores a 10 mg. Doses inferiores a essa marca ainda podem ser prescritas em receitas brancas de duas vias, pois ““não há dados científicos que demonstrem que concentrações até 10 mg do medicamento mereçam um critério regulatório diferenciado” segundo a Anvisa.
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