Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi a primeira cidade do Brasil a aplicar um medicamento inovador e específico para enxaqueca. Traya-se do Erenumabe, liberado recentemente pela Anvisa e registrado comercialmente no país como Pasurta.
O medicamento é resultado de uma parceria entre a Novartis, responsável pela comercialização e distribuição; e pela Amgen, para produção e desenvolvimento em nível global. O remédio foi aplicado em pacientes da Clínica de Infusão Immunità, no Centro Médico RibeirãoShopping.
“Um dos principais diferenciais da medicação é que ela praticamente não oferece efeitos colaterais. O fármaco, aplicado via injeção subcutânea, é um anticorpo monoclonal sintetizado em laboratório. Os anticorpos acabam sendo direcionados para o bloqueio da CGRP, molécula do Sistema Nervoso relacionada à enxaqueca; quando a nova molécula se associa à CGRP há diminuição das crises”, explica o Dr. Mario Peres, neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
A enxaqueca crônica é a sexta doença mais incapacitante do mundo. No Brasil, atinge 15 a cada 100 habitantes, o que equivale a 30 milhões. Para as mulheres a doença é mais comum, em uma proporção de 2:1, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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