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Ruptura no varejo digital afeta 12% dos pedidos

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Ruptura no varejo
Foto: Gabriel Reis

 

Dados coletados pela startup Logstore revelam que a ruptura no varejo digital ainda é um dos principais problemas das empresas. Em uma amostra de 225 mil pedidos processados, a ocorrência de falta de mercadoria chegou a 12% na média entre os quatro setores mapeados: farmácias e drogarias, home center, supermercados e joalheria.

O processo de ruptura, que decorre da falta de produto na gôndola, resulta na substituição do produto, cancelamento do pedido ou aceitação da compra sem o produto desejado, o que reduz o valor final da transação.

Para Helson Santos, CEO da Logstore, na maior parte das vezes, a ruptura gera perdas para o setor. “A depender da opção escolhida pelo cliente, o varejista pode sofrer uma perda considerável de receitas. Mesmo nos casos em que ocorre a substituição do produto, o que representa 5% dos pedidos, há prejuízo ao lojista – seja por causa da experiência do consumidor ou porque o produto escolhido tem preço inferior ao que ele havia comprado”, explica.

De acordo com os dados mapeados pela Logstore, enquanto a média de ruptura é de 12%, em 7% desses casos o pedido é cancelado, e apenas 5% realizam a substituição do pedido. “O impacto no caixa das empresas é enorme. Por isso, sem dúvidas, a ruptura é um dos principais desafios do setor”, prossegue.

Ruptura no varejo digital tem impacto menor do que no físico

Vale ressaltar que os dados se referem às vendas digitais. Considerando que o varejo digital representa em média 6% da receita total do varejo, a falta do item na gôndola apontado pelo digital pode ter um impacto ainda maior nas vendas no ambiente físico. “Estimamos que a perda deva ser 5 vezes maior no físico, pois diferente da venda digital, não sabemos quando um cliente desiste da compra quando ele não encontra o item, pois não tem ninguém para ofertar outro produto similar”.

Em meio ao cenário desafiador, o executivo aponta que a maior integração entre o varejo físico e digital é o caminho para reduzir a ruptura no varejo. “É necessário que todos os canais estejam integrados ao consumidor e atuando em conjunto. Dessa forma, será possível agir com mais rapidez em todo o fluxo de gestação, como a atualização dos produtos disponíveis e o controle de estoque de mercadorias no ponto físico”, conclui.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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