A venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) nas farmácias seguiu a curva ascendente em 2020 e continua a sustentar o crescimento do setor. De acordo com a IQVIA, a receita desse segmento aumentou 17,2% em relação a 2019, acima da média geral do varejo farmacêutico. O resultado de R$ 63,2 bilhões totaliza 45% do movimento do setor.
Mas se o crescimento dos MIPs já é uma rotina, o cenário de pandemia transformou o comportamento do consumidor e impactou diretamente no desempenho das categorias de produtos do gênero. Enquanto alguns tiveram avanço recorde, outros tiveram uma queda brusca ou estagnaram. Saiba quais estão em alta e em baixa no varejo farmacêutico nacional.
Categorias em alta
As categorias que sobressaíram nas vendas estão diretamente relacionadas à crescente preocupação dos brasileiros com a imunidade, em busca de um antídoto contra a Covid-19. Destaque para os suplementos e vitaminas, que não passaram dos R$ 150 milhões em 2019 e chegaram ao pico de meio bilhão no ano passado, com incremento médio de 70%.
Produtos dermatológicos e relaxantes musculares tiveram alta de 25% e 21%, respectivamente.
Categorias em baixa ou estagnação
Distanciamento social, home office e mais atenção à imunidade provocaram a redução em 6% da comercialização de MIPs voltados a tosses, resfriados, gripes e dores de garganta. Os antidiarreicos também registraram uma ligeira queda de 0,8%.
Já os analgésicos como dipirona e paracetamol, assim como medicamentos oftalmológicos e de nutrição, pareciam caminhar para uma tendência de expressivo crescimento a partir de março – quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a Covid-19 como uma pandemia. Porém, logo no mês seguinte as vendas despencaram e voltaram ao patamar do ano anterior.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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