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Secretário teme que mais arma aumente traumas na Saúde

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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Medeiros, afirmou que teme que o decreto que flexibiliza a posse de armas pela população, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, aumente as demandas de traumas no serviço de Saúde.

Rede pública

“Como gestores temos que nos preocupar com essa questão, pois pode sim gerar um aumento nas demandas por assistência médica pública”, declarou o secretário em entrevista à Rádio ES, a oficial do governo.

Começou mal

Levantamento no Portal da Transparência do Governo do Estado mostra que os principais casos de transgressão disciplinar da época da greve da PM envolveram policiais que prestaram concurso em 2013.

Terminou mal

Naquela época, os soldados tiveram apenas quatro meses e meio de formação. Segundo alta fonte da PM, tempo insuficiente para o rito de passagem do mundo civil para o militar.

Show de volta

O anúncio de que uma área do novo aeroporto vai abrigar um espaço para shows nacionais deve provocar polêmica entre os moradores da Grande Goiabeiras.

Sem show

Em um passado recente, a Prefeitura de Vitória tentou aprovar, junto com o novo Centro de Convenções, uma área para eventos, mas a comunidade local não aceitou.

Clima de interior

Nem só de praia vive o litoral, nem só de Samarco vive Anchieta. Empreendedores do Circuito dos Imigrantes, no interior do município, estão promovendo ações de estímulo para atrair visitantes.

A Itália é aqui

São 12 estabelecimentos comerciais numa região colonizada por imigrantes italianos. Tem de tudo: restaurantes, ecoturismo, aventura, cachaçaria, biscoitos, massas, embutidos, defumados e produtos orgânicos entre outros.

Rua da cultura

Por iniciativa dos empreendedores, a Rua Gama Rosa, no Centro, está se tornando o point cultural e gastronômico alternativo de Vitória. A rua merecia um calçadão.

Alô, doutor!

No Brasil, nós temos um Supremo ou 11 Supremos?

MINIENTREVISTA

“Mudas as regras do Itamaraty seria trágico”

O embaixador aposentado José Vicente Pimentel analisa a política externa de Bolsonaro, adverte para posições equivocadas como transferir a embaixada para Jerusalém e destaca a força do Brasil no jogo de poder mundial: “Não precisamos ter medo de chinês nenhum”. 

Em que o Brasil se beneficiaria se transferisse sua embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém?

Ganharia pouco. Além da simpatia do Likud, que nunca deixamos de ter, ganharia a aprovação de parcela da opinião pública americana que nunca foi majoritária. Perderia muito. Economicamente, limitaria o acesso a mercados árabes e politicamente desperdiçaria a maior credencial diplomática que o Brasil tem no Oriente Médio, que é a de ser a pátria de escolha de importantes comunidades árabes e judaicas, que vivem aqui em perfeita harmonia, dando o exemplo de que a convivência pacífica é uma alternativa.

Não corremos risco de nos aproximar em demasia dos EUA e criar arestas com países como a China?

Em 2018, o Brasil exportou para 230 países e territórios e importou de 230. Por isso, somos considerados um “player” global, grandes o suficiente para negociar com as potências e defender nossos interesses. Não precisamos ter medo de chinês nenhum. Por outro lado, é preciso esclarecer se o plano é se aproximar do país ou do governo Trump. Uma aproximação deste último parece inoportuna, pois o resultado das recentes eleições legislativas americanas prenunciam dificuldades crescentes para o atual presidente dos EUA.

O governo diz que o Mercosul não é mais nossa prioridade. Quais as consequências para o Brasil com essa decisão?

Seria mais uma decisão inoportuna. De fato, o Mercosul teve uma fase difícil, sobretudo no governo Dilma. Bastaram dois anos de sensatez para as coisas melhorarem sensivelmente, guiadas por uma pauta não mais política e sim de abertura de mercados e liberalização de comércio. Agora vai ser difícil convencer os exportadores brasileiros, sobretudo os da indústria de veículos automotores, de que o Mercosul não tem prioridade. Mais de 16 % do total de nossas exportações em 2018 foram para lá, muita gente ganhou com isso.

Com posições consideradas radicais, o chanceler Ernesto Araújo corre risco de ser boicotado pelos diplomatas brasileiros?

Não creio em boicote, desde que haja um mínimo de bom senso da parte da atual chefia. No passado, já tivemos políticas exóticas, rapidamente abandonadas depois da substituição dos responsáveis. Trágico seria mudar as regras da Casa e esse é o risco que se corre. O Itamaraty é altamente disciplinado e tão hierarquizado quando as Forças Armadas. Mas não creio que um governo tão identificado com os militares vá promover a quebra da hierarquia e da ordem numa instituição modelar, como o Itamaraty.

O ES e os municípios não deveriam adotar políticas de relacionamento externo visando a atrair investimentos?

Isso, sim, seria uma política oportuna. Espero que o governador Casagrande se junte à FINDES e juntos desenhem uma estratégia de promoção comercial e atração de investimentos, vai cair como uma luva na economia capixaba. O Espírito Santo tem muito a ganhar se puder ênfase no setor externo.

Fonte: Gazeta Online 

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