A venda de medicamentos em supermercados volta a ser pauta. Isso porque um grupo de senadores tem pressionado para que o presidente da casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), dê seguimento ao projeto. As informações são do Poder 360.
Líderes do Senado se reuniram com o político para fazer o pedido, mas, por hora, ainda não há nenhuma definição sobre quando o tema será debatido. Atualmente, o projeto – que é de autoria de Efraim Filho (União Brasil-PB) – está em análise na Comissão de Assuntos Sociais.
No fim do ano passado, o colegiado deu aval para o requerimento de uma audiência pública sobre o tema. Apesar da aprovação, ainda não há uma data para a audiência.
Medicamentos em supermercados dividem o Senado
De um lado, senadores pressionam Alcolumbre para pautar o projeto que liberaria a venda de medicamentos em mercados. Do outro, líderes mostram que não há consenso na casa sobre o tema.
“Uma boa parte dos senadores é contra”, afirma o líder do PSD, Omar Aziz (AM). Já Randolfe Rodrigues, (PT-AP), líder do governo no Congresso, afirma que a pauta não deve ganhar urgência pois o Planalto ainda não definiu sua posição sobre o tema.
A proposta em questão prevê que supermercados que desejarem vender remédios isentos de prescrição precisarão contar com um farmacêutico responsável técnico. A diferença para às farmácias é que esse atendimento poderia ser realizado de forma virtual.
Setor desaprova projeto
O mercado farmacêutico já manifestou seu descontentamento com o projeto. A Abrafarma emitiu uma declaração de repúdio a essa iniciativa, reforçando também o impacto econômico para as farmácias.
Outras entidades e conselhos, como Sincofarma/SP, ABCFARMA, CFF e Fenafar também se manifestaram contra a proposta.