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Sífilis: Tire suas dúvidas sobre a doença

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Transmitida pela relação sexual sem proteção na maior parte dos casos, a sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum. Feridas indolores

Transmitida pela relação sexual sem proteção na maior parte dos casos, a sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum. Feridas indolores no ânus, pênis ou vulva são os primeiros sintomas da infecção. Eles somem naturalmente, mas retornam no futuro em formas mais graves da contaminação.

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O tratamento é feito com injeções de penicilina, o que cura a sífilis. Com acompanhamento de um profissional da saúde, será orientado o cuidado com base no estágio em que a doença se encontra. Neste texto, iremos expor quais são os principais sintomas, as formas que a infecção pode apresentar e como funciona o diagnóstico.

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Como é feito o diagnóstico da sífilis?

Para diagnosticar a sífilis, o profissional da saúde precisa checar a área acometida, além de fazer questionamentos sobre a existência de relação sexual sem o uso da camisinha. Caso não haja feridas em nenhuma parte do corpo, um exame que pode ser realizado é o VDRL. Ele identifica a presença da bactéria no organismo por meio de uma amostra de sangue.

É comum as grávidas realizarem essa análise com periodicidade, usualmente a cada trimestre da gestação. Isso porque a doença pode ser passada para o bebê.

Quais os sintomas?

O primeiro sintoma da sífilis é uma ferida. Ela surge depois do contato direto com um machucado causado pela doença em outra pessoa. Esse cancro não apresenta sangramento ou dor. Mas não é por isso que ele deve ser negligenciado. A doença possui três formas, e é sobre isso que falaremos agora.

Primária

Essa fase da sífilis surge aproximadamente três semanas após o contato com a bactéria e é considerada a fase inicial da doença. Como já comentado anteriormente, o principal sintoma é o aparecimento de uma ferida ou caroço que não gera nenhum tipo de incômodo.

Ele surge em volta do prepúcio nos homens e nos pequenos lábios ou parede vaginal nas mulheres. Outros lugares que costumam ser acometidos por essas feridas são o ânus, boca, dedos das mãos, língua e mamas. Esse sinal some sem deixar qualquer tipo de cicatriz entre quatro e cinco semanas.

Outro sintoma que pode ser apresentado nessa fase da infecção são ínguas na virilha ou próximas a região do machucado.

Secundária

Caso a sífilis não seja identificada ou tratada, ela entrará em atividade entre seis e oito semanas após o desaparecimento das feridas. Por meio da corrente sanguínea, a bactéria já se espalhou pelo corpo, afetando agora órgãos internos e a pele.

Regiões como a planta dos pés, palma das mãos, nariz, boca e outras regiões da pele serão acometidas agora por manchas rosadas ou pequenos caroços acastanhados. Outro sintoma que pode ocorrer no período é descamação intensa da pele.

Fora esses já citados, que são os principais, o  paciente pode ter:

  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Dor muscular
  • Falta de apetite
  • Febre leve (menor que 38ºC)
  • Ínguas (principalmente na região genital, mas podem surgir em todo o corpo)
  • Mal estar
  • Perda de peso

Essa fase da doença, caso permaneça sem um diagnóstico, pode durar os dois primeiros anos da infecção. O sintomas surgirão em episódios que regredirão espontaneamente. Apesar disso, a cada novo surto, eles terão uma duração maior.

Terciária

Surgindo em pacientes que não fizeram o tratamento adequado durante a fase secundária, ou não conseguiram combater espontaneamente a sífilis, a forma terciária se caracteriza por sintomas como:

  • Alucinações e delírios
  • AVC
  • Convulsões
  • Dificuldades para mexer a cabeça e rigidez no pescoço
  • Diminuição da memória recente e das funções mentais (como orientação, cálculo e fala)
  • Dor de cabeça constante
  • Insônia
  • Lesões maiores (na boca, nariz e pele)
  • Náuseas e vômitos frequentes
  • Órgãos internos são afetados (como coração, fígado, músculos, nervos e vasos sanguíneos)
  • Perca de audição
  • Pupilas dilatadas
  • Reflexos exagerados
  • Vertigem

É importante salientar que esses casos graves da doença surgem caso o tratamento não seja ministrado por um longo período de tempo, visto que a forma terciária só é atingida de 10 a 30 anos após a infecção.

Sífilis congênita

Lembra que comentamos que as grávidas fazem testes periódicos para detectar um caso de sífilis? A infecção em sua forma congênita acontece exatamente quando o bebê se contamina durante a gestação ou no momento do parto, pois a gestante não realizou o tratamento adequado.

Caso não se ministre os antibióticos necessários, a doença pode causar aborto, mal formações e morte da criança ao nascer. Quando o bebê nasce, os sintomas costumam surgir logo nas primeiras semanas de vida, ou podem demorar até mesmo dois anos para aparecer. O sintomas são:

  • Anemia
  • Deficiência mental
  • Fácil irritabilidade
  • Manchas na palma das mão e sola dos pés (em vermelho pálido ou rosa)
  • Perda de apetite e energia
  • Perda de audição
  • Pneumonia
  • Problemas nos dentes e ossos

Dependendo da idade da criança o tratamento com penicilina mudará, mas seguirá semelhante. Podem ser ministradas 2 injeções por 10 dias ou por 14 dias, seguindo a orientação de um profissional da saúde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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