TIPOS DE REMÉDIO: ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE ANALGÉSICO, ANTIBIÓTICO E ANTI-INFLAMATÓRIO

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

É bem comum que as pessoas não saibam as diferenças entre os tipos de remédio, pois alguns nomes são difíceis ou bastante parecidos. Sem falar nas dúvidas sobre medicamento genérico ou de referência. A confusão aumenta quando percebemos que muitos deles são utilizados para mais de uma finalidade ou, ainda, em conjunto.

Esse é o caso dos antibióticos, dos anti-inflamatórios e dos analgésicos. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, apresenta estas duas últimas propriedades, além de ser um antitérmico.

Com o intuito de acabar de vez com essa dúvida, elaboramos este artigo para você! Continue conosco e entenda como se diferenciam os tipos de remédio!

Quais são as diferenças entre analgésico, antibiótico e anti-inflamatório?

Os remédios são auxiliadores no restabelecimento da saúde, porém, devem ser utilizados corretamente. Para isso, é importante saber as diferenças entre os principais tipos e em quais casos são usados. Resumimos de forma bem simples essas características. Veja só.

Antibióticos

Os antibióticos são medicamentos usados no tratamento de infecções causadas por bactérias, como pneumonia, infecção urinária, tuberculose, abcessos, intoxicação alimentar, entre muitas outras. Alguns matam diretamente as bactérias; outros impedem sua multiplicação, permitindo ao organismo dar conta de eliminá-las.

Entre os mais comuns estão amoxicilina, azitromicina, ampicilina e tetraciclina. Todos os antibióticos têm uso controlado e podem ser prescritos apenas pelos médicos. Vale lembrar que essa classe de remédio não tem eficácia em doenças ou infecções causadas por vírus.

Analgésicos

Analgésicos são os medicamentos que eliminam ou diminuem as dores. Circulando na corrente sanguínea, eles identificam o local onde estão sendo produzidas as prostaglandinas — substâncias sintetizadas pelas células lesionadas. Essa substância é a responsável por sinalizar a dor para o cérebro.

O princípio ativo do analgésico bloqueia os receptores sensoriais, fazendo com que o cérebro deixe de reconhecer o incômodo, seja uma dor de cabeça, seja uma dor nas costas.

Existem três tipos de analgésicos:

  • comuns — podem ser comercializados livremente sem receita, a exemplo da dipirona e do paracetamol;
  • anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) — sim, alguns anti-inflamatórios têm ação analgésica, por isso estão aqui. São frequentemente utilizados para aliviar as dores provocadas por inflamações, como diclofenaco, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico;
  • opioides — são analgésicos sintéticos (como o tramadol) e a morfina (derivada do ópio). São indicados para tratar dor crônica ou severa (em casos de câncer ou após uma cirurgia) e precisam de prescrição médica.

Anti-inflamatórios

Por sua vez, os anti-inflamatórios são administrados para combater uma inflamação, que pode ser decorrente de uma lesão ou, também, da reação exagerada do sistema imunológico a alguma condição — isso é o que acontece nas doenças autoimunes e nas alergias.

Eles agem inibindo a produção das substâncias que desencadeiam a reação inflamatória. Há dois tipos de remédios anti-inflamatórios:

  • anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) — mais indicados para tratar dores leves a moderadas que são oriundas de inflamação, mas não regridem com a ação dos analgésicos. Nimesulida, diclofenaco, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico são exemplos;
  • corticoides — são amplamente utilizados no tratamento de alergias, doenças autoimunes, doenças crônicas e para evitar a rejeição em caso de transplante de órgãos. Dexametasona, betametasona, triancinolona e prednisolona são exemplos.

Esses medicamentos podem ser administrados juntos?

Esses tipos de remédio podem ser administrados juntos, pois atuam no corpo de diferentes formas, fazendo frentes variadas ao combate do quadro clínico. Porém, por mais comum, simples e corriqueiro que seja o uso de um medicamento, é essencial consultar o médico de sua confiança para saber dos riscos de interação medicamentosa.

O paracetamol, por exemplo, pode causar graves danos ao fígado se combinado com um anti-inflamatório.

Quais são os riscos da automedicação?

Além da interação medicamentosa, a dosagem dos medicamentos, bem como o tempo de uso, conferem altos riscos à saúde. Doses elevadas de paracetamol danificam o fígado, enquanto o uso prolongado de anti-inflamatórios sobrecarrega os rins, por exemplo.

Por isso, a automedicação nunca é recomendada, mesmo que muitos desses tipos de remédio sejam comprados livremente nas farmácias. Sempre consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Fonte: Viva Mais

Notícias Relacionadas