Em meio a anúncios de redução nos ganhos para o terceiro trimestre, uma troca de CEO na CVS Health também foi anunciada. Karen Lynch, que ocupava a cadeira desde 2021, deixa o comando para David Joyner (foto), que era o vice-presidente executivo da rede e presidente da área de serviços farmacêuticos. As informações são do ChainStore Age.
Karen, que atuou na companhia por seis anos e trabalhou outros oito na Aetna, empresa que entrou no grupo em 2018, deixa a operação em “comum acordo” com o conselho da varejista. Por falar na Aetna, esse braço do negócio tem sido o tendão de Aquiles para a organização.
Fortemente afetada pelo crescimento nos custos com a saúde nos Estados Unidos, a vertente de seguro saúde da CVS Heatlh é uma das mais abaladas pela crise. O desafio de Joyner será mudar os rumos da rede de farmácias.
Quanto à previsão de lucro por ação, o valor foi ajustado para entre US$ 1,05 (R$ 5,99) e US$ 1,10 (R$ 6,27).
Troca de CEO na CVS não foi a única mudança
Além da chegada de Joyner ao cargo de CEO, a CVS Health também anunciou que Roger Farah, atual presidente do conselho, ocupará a cadeira de presidente executivo na rede de farmácias.
Quem é o novo CEO?
Na CVS Health desde 2007, Joyner sempre esteve em cargos de liderança, como a vice-presidência executiva em vendas, contas e marketing. Assim como Karen, também teve uma passagem pela Aetna, mas entre 1986 e 1993. O executivo é bacharel em administração de negócios e finanças pela Texas Tech University.
O agora CEO chegou, inclusive, a se aposentar em 2019, mas retornou para liderar a divisão Caremark, responsável pelos serviços farmacêuticos. “Voltei para a CVS Health em 2023 porque acreditava que poderia dar mais à empresa e aproveito esta oportunidade hoje pelo mesmo motivo”, comenta.
Rede demitiu mais de 400 funcionários
Na primeira quinzena de outubro, a CVS fez uma demissão em massa que afetou mais de 400 colaboradores da Aetna. A unidade passa por um processo de redução da força de trabalho para viabilizar planos futuros de investimento. O estado mais impactado pelo processo foi Connecticut, que registrou 93 desligamentos.