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União Química ampliará fábrica com R$ 200 milhões

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União Química

A União Química vai destinar R$ 200 milhões para ampliar a capacidade produtiva de sua fábrica em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. O governo mineiro fez esse anúncio na última quarta-feira, dia 23. As informações são do G1.

Segundo a assessoria do governo, a expectativa é que as obras sejam concluídas até o primeiro semestre de 2024, com a geração de 300 empregos permanentes.

A farmacêutica construirá cinco linhas de produção de alta performance, que terão equipamentos importados da Itália, além de uma creche para utilização pelos filhos dos funcionários e colaboradores.

A projeção é chegar a 30 milhões de unidades por mês, com foco tanto no mercado brasileiro como também na América Latina. A União Química prevê reforçar especialmente a produção de medicamentos injetáveis, colírios e remédios de especialidades, entre os quais antibióticos e anti-inflamatórios.

União Química conta com recursos do Banco Mundial

A União Química conta com recursos do Banco Mundial para fortalecer sua capacidade produtiva. O laboratório assinou, no início do ano, um acordo de financiamento de R$ 330 milhões com o International Finance Corporation (IFC), braço de crédito do banco.

A farmacêutica tem previsto, para este ano, R$ 600 milhões em investimentos, sem incluir aquisições. O montante será usado em expansão de fábricas, geração de energias renováveis e projetos de governança corporativa.

Do valor total concedido pelo IFC, metade será usada para modernizar fábricas e impulsionar a produção de vacinas e medicamentos. O objetivo é fornecer imunizantes para o Brasil e outros países da América Latina. A União Química e o IFC ainda avaliam as vacinas com demandas mais relevantes na região para definir o portfólio de imunizantes a ser produzido.

Farmacêutica mira expansão internacional

Segundo o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques , os investimentos visam atender a demanda atual e futura, inclusive o aumento do leque de produtos atualmente importados e que passarão a ser produzidos no Brasil. A expansão também permitirá à empresa ampliar as exportações para mercados do México, Colômbia, América do Sul e África, que atualmente giram em torno de US$ 20 milhões por ano.

Mas mercados como Eurásia e Oriente Médio também estão na mira, tanto que a União Química participou em janeiro de uma feira setorial em Dubai, nos Emirados Árabes. A prioridade nessas regiões seriam os produtos hormonais e injetáveis, incluindo o atendimento a demandas do poder público.

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