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Vendas ao vivo ameaçam império do Alibaba na China

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Vendas ao vivo ameaçam império do Alibaba na China

As vendas durante transmissões ao vivo têm se tornado uma tendência importante para o varejo mundial. No caso da China, onde o Alibaba lidera com folga as vendas feitas pela internet, essa febre tem se tornado uma dor de cabeça. As informações são do Valor Econômico.

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Isso porque, mesmo a varejista tendo criado esse tipo de negócio, ela sofreu impactos com a entrada de outros aplicativos, como o Douyin (nome dado ao TikTok na China) e Kuaishou (nome dado ao Kwai no país) nessa atividade.

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Segundo analistas da PingAn Securities, as vendas durante transmissões ao vivo devem alcançar a marca de 2 trilhões de yuans (mais de R$ 1,7 trilhão) em 2021. Por outro lado, as plataformas tradicionais de e-commerce registraram um crescimento na casa dos 15%.

Entretenimento como chave

Por meio do Taobao e TMall, o Alibaba já trabalhava com o contexto de vendas em transmissão ao vivo. Mas a possibilidade de mesclar as compras com o entretenimento presente nos aplicativos de vídeos vem servindo como um motor a mais para Douyin e Kuaishou.

No caso do segundo app, no terceiro trimestre, o valor bruto de todas as mercadorias comercializadas atingiu um crescimento de 86%, ou, em comparação com o mesmo período de 2020, 175,8 bilhões de yuans a mais.

A analista de comércio eletrônico da Daxue Consulting, Jessy Zhang, aposta que essa experiência de consumo pode ser chave para o cliente. “Não é tão divertido passar o tempo no Taobao como é no Kuaishou e no Douyin”, aponta.

Conteúdo x pagamento por ranqueamento

Outra vantagem que os vendedores têm identificado se dá na forma de ranqueamento. Apesar de pagarem uma comissão para Douyin e Kuaishou para aumentar seu alcance, a qualidade do conteúdo, por si só, já ajuda a atingir um maior número de consumidores, por meio dos algoritmos do programa.

Já no caso das plataformas do Alibaba, os comerciantes precisam pagar 188 yuans de publicidade, além de investir outros valores para atingir o topo das listas.

Alibaba tem problemas com a justiça

Em paralelo ao crescimento das vendas ao vivo, o Alibaba também sofre com o crivo das agências reguladoras. Em abril a gigante varejista recebeu uma multa recorde no valor de US$ 2,8 bilhões por pedir exclusividade aos comerciantes que desejavam vender em suas plataformas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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