A gravidez ectópica é aquela que acontece fora do útero, podendo ocorrer na cavidade abdominal, no cérvix, no colo do útero, no ovário ou nas trompas. É importante que um médico seja consultado para um diagnóstico, mas, casos como esses costumam apresentar desconforto na relação sexual, desmaios, dor abdominal intensa, dor pélvica, sangramento vaginal e vertigens.
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Exames pélvicos, de sangue e ultrassonografia podem ser utilizados para diagnosticar a gravidez ectópica. É importante saber também onde a gestação está ocorrendo, para que se determine o melhor tratamento e a possibilidade de continuar a gravidez. Neste texto, iremos esclarecer algumas dúvidas sobre o quadro.
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Quais os fatores de risco para uma gravidez ectópica?
Algumas mulheres são mais propensas a desenvolver uma gravidez ectópica. Esses são os casos:
- Usuárias de DIU
- Pacientes de Doença Inflamatória Pélvica
- Mulheres que já apresentaram uma gravidez ectópica
- Mulheres que já passaram por cirurgia abdominal, pélvica ou tubária
- Pacientes com histórico de endometriose
- Gravidez por reprodução assistida
Até quando pode ser um caso?
Quando a gravidez ectópica é registrada nas trompas ou nos ovários, esse embrião pode se desenvolver até as 14 semanas. Não é possível continuar a gestação pois não existem medicamentos nem procedimentos que levem- o ao útero.
Já no caso de uma gestação na cavidade abdominal, ele pode demorar um pouco mais a ser diagnosticada. Nesses casos, ela será descoberta por meio do ultrassom.
Quais são os tipos?
Como já citado, vários são os lugares passíveis de se registrar a gravidez ectópica. Os mais comuns são nas trompas, ou cavidade abdominal. Apesar disso, existem casos mais raros, como os abaixo:
- Cervical (colo do útero)
- Cicatriz da cesárea
- Intersticial (no segmento interticial da tuba)
- Heterotópica (entre o útero e a tuba)
- Ovariana
Cada um desses casos possui um tratamento específico, mas a gestação completa é rara e perigosa a mãe.
Quais os principais sintomas?
Em primeiro lugar, é importante salientar que alguns sintomas da gravidez ectópica são bem similares ao da gravidez comum, conhecida como tópica ou intrauterina. Com isso, o aumento nos seis, atraso da menstruação e enjoos são comuns em ambos os casos. Por isso é importante o acompanhamento pré-natal, pois os sintomas iniciais são os mesmos.
A dor, que surge por volta da sexta e oitava semanas é o que começa a mostrar que algo de errado está acontecendo. Um profissional da saúde deve ser procurado nesses casos para avaliar causas e riscos.
A gravidez ectópica rota, que é quando o embrião se desenvolve nas trompas, é uma das mais perigosas, pois pode resultar no rompimento da trompa, com intensa hemorragia, que pode levar ao choque. Os sintomas comuns nesse caso são:
- Abdômen inchado
- Beta HCG geralmente é positivo
- Dor abdominal intensa de um lado da barriga
- Dor intensa ao apalpar o útero
- Sangramento vaginal irregular (entre a quinta e décima quarta semana)
- Sensação de peso na vagina
Casos nos quais não há rompimento das trompas podem apresentar os seguintes sintomas:
- Beta HCG geralmente é positivo
- Dor ou desconforto abdominal
- Dor no ato sexual ou durante exames pélvicos
- Dor intensa ao apalpar o útero
- Sangramento vaginal após a última menstruação
Quais são os tratamentos para a gravidez ectópica?
O tratamento para a gravidez ectópica muda de acordo com a localização do embrião. O obstetra pode indicar o uso de medicamentos para promover o aborto ou até mesmo cirurgias para a retirada e reconstrução de algum órgão que possa ter sido afetado.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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