A imagem acima parece um ambiente digital e futurista, mas pode representar o PDV ideal para a farmácia em um futuro não muito distante. E nove entre dez profissionais do varejo farmacêutico são taxativos. O design da loja é um diferencial competitivo, conforme indicou o resultado da última enquete do Panorama Farmacêutico.
Dos 2.711 profissionais que manifestaram sua opinião, 90% (2.448) entendem a importância estratégica do design. Apenas 9% acreditam que se trata de um fator relevante, mas não prioritário. E somente seis leitores acreditam que apenas alguns nichos podem se beneficiar da loja do futuro.
Em um recente artigo para o portal Bússola, vinculado à Exame, o fundador da empresa de tecnologia Eyemobile, João Gustavo Pompeo, analisou o atual cenário de inovações que já aponta para o fim dos caixas físicos. “O formato é basicamente o mesmo desde 1879, quando James Ritty, dono de um bar típico do velho oeste nos Estados Unidos, inventou o equipamento para calcular e registrar transações de venda e armazenar dinheiro. Mas qual o sentido de manter um dispositivo fixo, normalmente espaçoso e pesado”, argumenta.
O caixa vai até o cliente
Para o especialista, o avanço das tecnologias de meios de pagamento e check-out pressupõem que o cliente não precisa caminhar até um ponto para finalizar suas compras. É o caixa que vai até o cliente. E um bom exemplo está nas unidades da Apple.
Nos PDVs da Apple Store, os atendentes caminham pelas lojas com um dispositivo portátil que apresenta um software embarcado. Em qualquer lugar e a qualquer momento, o consumidor solicita o registro do pagamento e a emissão da nota, que pode ser enviada via e-mail. “O formato pode ser aplicado em qualquer empreendimento do varejo, independemente do porte ou do segmento”, acredita.
Muito além de eliminar filas e o tempo de espera do cliente, essa prática libera espaço físico para as lojas, que podem ampliar espaço para exibição de seu portfólio ou assegurar mais conforto aos consumidores. Mas as vantagens são ainda mais visíveis.
“Sem a obrigação de se limitar por trás dos caixas, todos os funcionários poderão se concentrar nas necessidades de cada cliente e fazer um acompanhamento do ciclo completo de atendimento. Com esses PDVs móveis, a equipe passa a contar com informações na ponta dos dedos, estando a postos para esclarecer dúvidas relacionadas a detalhes dos produtos, níveis de estoque e ofertas de forma rápida”, finaliza.
Nova enquete
Na enquete que está no ar, vamos repercutir o potencial dos drones para dinamizar a última milha no varejo farmacêutico nacional. Enquanto grandes players do setor avançam no uso dessa tecnologia, a inovação ainda é limitada no país. E aí, você acha que essa ferramenta decola ou não no Brasil?
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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