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Ácido hialurônico: a fórmula da vez em busca da beleza

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Ácido hialurônico

Bastante prestigiado em tratamentos de rejuvenescimento, o ácido hialurônico é uma substância fabricada pelo próprio organismo, que atua para manter a hidratação natural das células presentes nas camadas internas da pele. Funciona ainda na sustentação e preenchimento do espaço entre as células. Ocorre que, com o envelhecimento natural, o corpo reduz a produção desse composto, provocando o descolamento e o afinamento da pele. Inevitável, o aparecimento de rugas e flacidez tem lotado os consultórios de dermatologistas e clínicas de estética.

Ácido hialurônico é o hit da harmonização facial

A indústria da beleza supre, com sucesso, a necessidade de reposição da substância, hoje considerada poderosa aliada, principalmente, em tratamentos de harmonização facial. As aplicações do ácido hialurônico, estimulador da produção de colágeno e elastina, promovem a hidratação da pele, preenchimento facial (lábios, bochecha, queixo, pálpebras, testa)  redução da flacidez e suavização de rugas, olheiras e linhas de expressão. E o melhor: não há restrições quanto à idade e ao tipo de pele. A busca pela aparência mais jovial, saudável e harmoniosa está ao alcance de todos.

Oferecido em versões variadas (gel injetável, creme, cápsulas e colírio são algumas delas), o ácido industrializado, porém, só deve ser utilizado por indicação de dermatologista ou cirurgião plástico. A fórmula injetada nos procedimentos estéticos é resultado do processo de fermentação de micro-organismos e alcança as camadas mais profundas da pele. Os cremes são a fórmula sintética do ingrediente e agem superficialmente na hidratação cutânea. As aplicações do produto se estendem ainda a tratamentos capilares a fim de hidratar, evitar a quebra e dar brilho aos fios.

Expressão natural

Uma das vantagens do ácido industrializado em relação ao de origem ‘’humana’’ é o tempo de permanência no organismo. Enquanto este último é absorvido em menos de dois dias, o primeiro produz efeito no corpo durante meses. Ainda assim, a aplicação do produto injetável com maior “vida útil” não garante resultado definitivo.

Segundo especialistas, o tipo de gel e a área do rosto em que será aplicado é que vão nortear o tempo de ação, que varia de seis a 18 meses. A considerar ainda a consistência do gel – consistente ou flexível – de acordo com região do rosto e o efeito desejado. O que se busca, afinal, é que os movimentos da face sejam os mais naturais possíveis. Firmeza, viço e elasticidade são atributos a serem conquistados.

Dessa forma, um produto mais elástico é adequado para boca e olhos. Em contrapartida, o ácido tem efeito mais curto nesses pontos. Mandíbula e queixo, estruturas menos móveis, demandam um gel mais firme e, consequentemente, a durabilidade do ácido é mais prolongada. Em ambas as situações, complementarmente, alertam os médicos, adotar alimentação equilibrada influencia na saúde da pele e colabora para manter o efeito do ácido.

Reações adversas ao procedimento não devem ser desconsideradas. Elas eventualmente ocorrem quando o ácido é injetado em uma área errada do rosto. A substância pode penetrar nos vasos sanguíneos que irrigam a face, acarretando um entupimento que, por sua vez, leva à necrose de tecidos de parte do nariz e lábios, por exemplo. Em casos mais graves, um quadro de cegueira também é factível. Por isso é fundamental a quem deseja passar pelo procedimento procurar especialistas experientes, com conhecimento da anatomia facial, contemplando vasos, artérias, nervos e tecido.

Além do aspecto estético e cosmético, o ácido hialurônico é recomendado também para uso medicinal, sempre sob orientação de especialistas. Em tratamento oftalmológico o ácido, na forma de colírio, é indicado para olhos secos e em cirurgias de catarata. Na ortopedia, age como lubrificante das articulações em casos de osteoartrite nos pés,  joelho e quadris. A introdução do ácido nessas estruturas, a viscossuplementação, reduz a inflamação das artrites, evita a degradação articular (artrose) e auxilia no tratamento de lesões que levam à artrose.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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