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Ações de redes de farmácias são boas opções para investidores

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As vendas de quase todos os setores despencaram no Brasil mais de 50%, no consolidado, entre 13 e 23 de março, de acordo com levantamento da bandeira de cartões Elo. Mas com a inclusão como serviço essencial, um dos poucos setores que não sofreu retração e até notou aumento de vendas neste período foi o de farmácias, tema do mais recente relatório publicado pela Capital Research.

Segundo a casa de análises, além de esse tipo de estabelecimento ter se mantido aberto durante a quarentena, ele provavelmente foi beneficiado pela corrida para compra de álcool gel e máscaras. “Vale destacar, ainda, que o crescimento das receitas das farmácias se deu mesmo com algumas lojas fechadas por estarem localizadas dentro de shopping centers”, comenta Samuel Torres, analista-chefe da Capital Research. Para o especialista, mesmo considerando o adiamento do reajuste dos preços dos remédios neste ano, que era para ter ocorrido em 1º de abril e foi postergado em 60 dias, e ainda que as vendas se normalizem em um curto período de tempo, é possível esperar que o setor de farmácias tenha uma excelente performance econômica este ano se comparado aos demais.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/02/29/farmaindex-tudo-sobre-medicamentos-em-um-so-lugar/

Ao avaliar os dois grupos do setor listados na Bolsa: RD (das marcas Droga Raia, Drogasil, Onofre e 4Bio) e Dimed (da rede Panvel, distribuidora de medicamentos Dimed e da Lifar, fabricante de medicamentos, cosméticos e alimentos), a casa vê dois cenários um pouco diferentes entre si. A receita advinda das vendas das farmácias representa aproximadamente 95% e 90% do faturamento da RD e da Dimed, respectivamente, e Torres afirma que esta última deve ser mais impactada do que a primeira pela possível redução no consumo de itens de perfumaria, que não são considerados de primeira necessidade pelo consumidor em tempos de crise.

“Além disso, vale destacar que a RD conta com uma estratégia de abertura de lojas mais agressiva e é mais bem distribuída pelo território nacional, enquanto a Dimed está mais concentrada na Região Sul do país, onde possui 24% do market share, porcentagem maior que a da RD”, destaca o especialista, que também reforça que as ações das redes de farmácia se desvalorizaram bem menos do que a maioria das ações da bolsa durante o momento de crise. Com isso, a casa de análises vê que mesmo que haja diferenças relevantes entre os grupos e suas ações na bolsa, tanto a RADL3 quanto a PNVL3 representam boas adições para carteiras bem diversificadas. “As duas redes atuam em um setor com significativo potencial de crescimento, sustentado, em grande parte, pelo envelhecimento da população brasileira, sendo dominantes em suas principais regiões de atuação”, completa Torres.

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Fonte: Monitor Mercantil

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