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Alta do dólar afeta preço de medicamentos

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Pão é um dos produtos afetados pela alta do dólar, pois depende do trigo que é importado. A alta do dólar impactou diretamente o preço de alguns alimentos, medicamentos e produtos importados, como a gasolina e demais combustíveis a base de petróleo.

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Nessa última semana de agosto, o dólar atingiu um dos patamares mais altos desde o plano real. A cotação da moeda subiu mais de 10% neste mês e 25% desde o início do ano.

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Entre os alimentos, o trigo está no topo da lista dos produtos mais afetados pelo dólar. Isso porque mais da metade do que é consumido no Brasil é importado. Assim, pães, massas e outros itens que possuem trigo em sua composição, refletiram em primeira mão os custos mais altos.

De acordo com levantamento do Núcleo de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio), na cidade a média de preços da farinha de trigo aumentou 22,1% este mês em relação a janeiro. O macarrão tipo espaguete aumentou 12% e o biscoito de amido de milho 2,3% no mesmo período. “A indústria e o comércio são os mais prejudicados com a alta do dólar, já que para não repassar todos os custos ao consumidor, acabam absorvendo uma parte do impacto dos preços” explica Délis Magalhães, economista do Sincomercio.
Ainda segundo a economista outros produtos importados como o azeite, vinhos, e até carnes como o bacalhau, poderão ter um aumento nos preços nos próximos meses. “Isso porque muitos itens essenciais para o cotidiano do país são importados, fazendo com que a alta no dólar possa resultar em preços mais salgados aqui no Brasil. Para não espantar o consumidor, muitos supermercados têm optado por reajustar o preço dos produtos de forma mais lenta”, explica.

Com um cenário de incertezas econômicas e políticas no país, a tendência é que o dólar continue em patamares mais altos nos próximos meses. A desvalorização da moeda brasileira é consequência direta das dúvidas vividas no ambiente interno, principalmente com a proximidade das eleições, e também por parte das tensões comerciais internacionais”, afirma.

Fonte: A Cidade On

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