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Alzheimer: Cientistas brasileiros descobrem método de prevenção

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A doença que afeta 35 milhões de pessoas no mundo, está cada dia mais perto de ser desvendada. Tudo isso em razão da irisina, hormônio produzido pelos músculos quando fazemos exercícios, segundo pesquisadores da UFRJ, sua atuação protege o cérebro.

Atualmente diversos estudos estão sendo realizados pelos cientistas com a finalidade de descobrir a cura para diversas doenças e com o passar dos anos, muitas começaram a ter tratamento. Agora chegou a vez do Alzheimer, a doença que é neurodegenerativa é a que mais avança o mundo conforme a população envelhece e até então não há cura.

Pensando nisso, cientistas brasileiros começaram a estudar formas de como evitar, prevenir e tratar o Alzheimer e o principal método para prevenção está na realização de atividade física. A irisina, que foi batizada em referência a deusa Íris, que era associada a queima de gordura; este hormônio produzido pelos músculos ao praticarmos exercícios, protege o cérebro e restaura a memória afetada pela doença.

A partir de estudos realizados, um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) notou que no cérebro ela é importante para que os neurônios possam se comunicar e formar as memórias. Ainda há muitos estudos serem feitos e dizer que somente a prática de exercícios é a única forma de prevenção, é uma decisão equivocada, mas se realizado, pode sim ter grande eficácia em trabalho conjunto com um tratamento. Em entrevista ao jornal O Globo, Fernanda de Felice, uma das coordenadoras do estudo conduzido pelos institutos de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis e de Biofísica Carlos Chagas Filho, ambos da UFRJ, e da Queen’s University, no Canadá disse que:

“Ainda não sabemos a dose certa de exercício (para que haja esse efeito). Mas ele certamente é fundamental para o metabolismo do cérebro e das doenças provenientes do desequilíbrio deste, como o Alzheimer. Temos que caminhar, nadar, pedalar ou correr. O tipo de exercício não importa. O fundamental é se exercitar, sempre, tornar isso parte da vida, rotina. Não é fácil, mas compensa.”

Outros estudos estão sendo realizados sobre este mesmo tema, como por exemplo aquele publicado em uma das revistas cientificas mais importantes do mundo, a Nature Medicine, que propôs a criação de remédios à base de irisina, uma vez que alguns pacientes são deficientes físicos. Ainda durante a entrevista, Sérgio Ferreira, que é outro autor do trabalho e professor dos institutos de Biofísica e de Bioquímica Médica da UFRJ, comentou:

“O exercício, por liberar irisina, atua duplamente: na prevenção da perda de memória e na restauração da que foi perdida.”

Estudos científicos

Os estudos relacionados a essa doença, tem parceria de Felice, neurocientista da UFRJ e da Queens’s University, no Canadá, que estão trabalhando na associação entre os hormônios e o Alzheimer. Ainda durante a entrevista ao jornal, há dez anos, ela começou a obter os primeiros indícios da relação entre este tipo mais comum de demência e o diabetes. Os diabéticos, especialmente os do tipo 2, têm maior risco de desenvolver a doença, causadora da resistência à insulina, que no cérebro também está associada à comunicação entre os neurônios.

“Se quisermos entender uma doença com a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a integração entre o cérebro e o corpo. O cérebro não funciona sozinho, não flutua no vácuo.” Diz Sérgio Ferreira.

Segundo o cientista, o exercício ajuda como um golpe inicial na doença, uma vez que, a irisina é uma “maestrina” do metabolismo, ela vai para o tecido adiposo branco, a chamada gordura ruim, e a transforma em bege, uma forma intermediária de gordura menos nociva. A irisina é uma “maestrina” do metabolismo. Ela atua positivamente sobre o equilíbrio de ossos e pulmões, e o grupo de brasileiros comprovou agora que também está ativa no cérebro.

Fonte: Difusora Mais


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