A vigiliância genômica do Novo Coronavírus, trabalho de monitoramento e identificação dos vírus em circulação, identificou uma prevalência da variante P1 em Pernambuco nas amostras colhidas no mês de fevereiro. Foram analisadas 17 amostras e 13 delas apresentaram essa nova cepa. As outras quatro tinham a P2. Os pacientes que tiveram o material coletado são de Olinda, Recife, Jaboatão, Serrita, Carpina e Vicência.
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O secretário estadual de Saúde, André Longo, acredita que a transmissão mais resistente no momento deve-se a essa variante, que já havia sido identificada, mas em menor número, no mês de janeiro. Ele ressaltou a necessidade de que esse trabalho seja ampliado para que mais amostras sejam processadas e os mecanismos de combate à transmissão sejam ajustados.
‘Vamos lançar um edital para que instituições privadas possam nos ajudar nessa vigilância, pois o ideal é que mais amostras sejam processadas para darmos respostas mais rápdias no sentido de deter a circulação do vírus’, pontuou.
Ele não acredita em mais variantes e, por isso descarta, no momento, uma terceira onda de contaminação, embora ela não tenha saído do radar. Por isso, defende restrições para os visitantes. ‘Através do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) solicitamos à Anvisa que adote medidas mais restritivas para as pessoas que vêm ao Brasil. São ações para garantir o retardo da entrada dessas variantes’.
Fonte: Diário de Pernambuco
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