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Inovação da Andreani dobra capacidade de transporte de medicamentos

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transporte de medicamentos

Um dispositivo utilizado pela Andreani vem assegurando mais rapidez e sustentabilidade no transporte de medicamentos e artigos de saúde para a indústria farmacêutica. A operadora logística implantou colar-pallets que permitem dobrar a capacidade logística, com redução de frota ociosa e ampliação do compromisso com o meio ambiente.

Os colar-pallets exigiram investimentos de apenas R$ 150 mil e foram produzidos à base de metal galvanizado, com dobradiças de aço e madeira reforçada, possibilitando o empilhamento das mercadorias em double-deck. “Antes limitadas a 28 pallets na horizontal, 01 carretas da operadora passaram a transportar 56, verticalizando a distribuição”, observa o gerente de transportes Djalma Campos.

A ideia teve inspiração na matriz argentina da empresa, que tem mais de 20 anos de atuação no Brasil e se especializou no atendimento às indústrias farmacêutica e de saúde. Atualmente, 1.008 unidades do dispositivo são usadas nos trajetos envolvendo Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).

“Cada caminhão poderia suportar 1,70 metro de altura máxima, que agora subiu para 2,40 metros. As encomendas que exigiam pelo menos três veículos sem a capacidade plena podem ser entregues com apenas duas carretas, reduzindo em 35% a ociosidade e em 33% as despesas com combustível”, revela Campos.

Transporte de medicamentos com mais segurança e sustentabilidade

A sustentabilidade foi outra consequência da implementação do colar-pallet nas operações da Andreani. O equipamento viabilizou em 65% a diminuição do uso de strechts e rolos de plástico no processo logístico, que apresentam mais riscos ao meio ambiente. “Também contribuímos para a queda nas avarias durante o transporte, o que se torna ainda mais estratégico considerando o fato de termos um amplo volume de entregas de medicamentos hipersensíveis e sujeitos a controles de temperatura”, comenta.

Além da vantagem de ser retornável, cada unidade registra vida útil mínima de seis meses. “Iremos recuperar o investimento em 3 meses de operação”, comenta.

A operadora atende desde fabricantes – Abbott, Johnson & Johnson, Novartis e Pierre Fabre – até distribuidoras de medicamentos especiais (Oncoprod) e players do varejo como a Raia Drogasil. A empresa exerceu ainda um importante papel para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan e a gestão logística integral da Sputinik V, do recebimento em aeroportos à armazenagem e distribuição na Argentina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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