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Anvisa aprova imunoterápico para adjuvância de câncer de esôfago

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o uso de nivolumabe no tratamento adjuvante do câncer esofágico (CE) ou câncer da junção gastroesofágica (CJEG), completamente ressecados, em pacientes que apresentem doença patológica residual após tratamento com quimiorradioterapia (QRT) neoadjuvante. Na oncologia, chama-se de terapia adjuvante todo tratamento que é feito de maneira complementar após a realização de um procedimento principal, em geral cirúrgico ou, mais raramente, radioterápico, com o objetivo de aniquilar qualquer célula cancerígena que ainda possa estar presente no corpo do paciente, impedindo o retorno do câncer.

O estudo de Fase 3 CheckMate 577 demonstrou que os pacientes tratados com nivolumabe tiveram uma melhora estatística e clinicamente significativa na sobrevida livre de doença em comparação com placebo em câncer de esôfago ou junção gastroesofágica (JGE) após terapia de quimiorradiação neoadjuvante (CRT) e ressecção do tumor.

O padrão atual de tratamento para pacientes com câncer de esôfago ou JGE após a CRT neoadjuvante e ressecção do tumor até o momento era a vigilância. Os resultados do estudo 577 demonstram pela primeira vez que uma opção terapêutica adjuvante prolongou significativamente a sobrevida livre de doença para os pacientes neste contexto.

‘Embora cerca de 25% a 30% dos pacientes com câncer de esôfago ou da junção gastroesofágica obtenham uma resposta completa após a terapia de quimiorradiação e cirurgia, os 70% a 75% restantes não o fazem, e atualmente não existia opção de tratamento adjuvante disponível para esses pacientes com potencial para melhorar seus resultados’, explica Ronan J. Kelly MD, MBA, Diretor do Centro de Câncer Charles A. Sammons do Centro Médico da Universidade de Baylor. ‘O tratamento adjuvante com nivolumabe no estudo CheckMate 577 dobrou o tempo sem a recorrência da doença, representando o primeiro progresso no tratamento adjuvante para pacientes com câncer de esôfago ou junção gastroesofágica.’

A sobrevida livre de doença mediana foi duplicada em pacientes que receberam nivolumabe [22,4 meses; (Intervalo de confiança de 95% [IC]: 16,6 a 34,0)] em comparação com aqueles que receberam placebo após a cirurgia [11,0 meses; (IC de 95%: 8,3 a 14,3)] (Razão de risco [HR] 0,69; IC de 96,4%: 0,56 a 0,86; p = 0,0003). Nivolumabe foi bem tolerado, com um perfil de segurança aceitável em relação ao placebo.

‘Durante todo o processo, caminhamos com velocidade e qualidade, pois sabemos que os pacientes brasileiros estão esperando por meios mais efetivos para tratar o câncer. A ciência, com seu poder transformador, consolida a importância de trazermos estas inovações para a assistência em saúde do País’, diz Patrícia Faustino, Diretora Médica Associada da Bristol Myers Squibb.

Fonte: 2A+ Farma

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