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Anvisa aprova nova terapia oral para câncer de ovário

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A GSK fez uma doação de US$ 10 milhões (mais de 50 milhões de reais) para o Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Fundo de

O Zejula (niraparibe) é a mais nova opção de combate ao câncer de ovário no Brasil. O medicamento oral da GSK recebeu a aprovação da Anvisa e destina-se a pacientes recém-diagnosticadas com a doença ou que tiveram reincidência do tumor, que fizeram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a essa terapia.

Com sintomas silenciosos, o tumor de ovário é o mais letal dos cânceres ginecológicos e não possui um exame específico de rastreamento. Essa realidade faz com que 75% dos casos sejam diagnosticados tardiamente. Nesse cenário, a cirurgia de retirada do tumor e a quimioterapia sempre foram as alternativas.

Com eficácia e segurança respaldadas por dois importantes estudos clínicos publicados no The New England Journal of Medicine: o PRIMA e o NOVA, em 2019 e 2016, respectivamente, o medicamento traz perspectivas otimistas de manejo do tumor.

Segundo resultados do PRIMA, estudo realizado em pacientes recém-diagnosticadas com câncer de ovário, o medicamento apontou redução de 38% do risco de progressão da doença ou morte na população geral, e 60% na população com mutação no gene BRCA. Já o estudo do NOVA envolveu pacientes que apresentaram doença recorrente – identificando a redução de risco de progressão ou morte de 73% nas pacientes com mutação no gene BRCA, e de 55% nas pacientes sem essa mutação.

“Esse tipo de terapia-alvo é eficaz como manutenção do tratamento de câncer de ovário, pois posterga a recidiva, aumentando a qualidade de vida das pacientes. Além disso, o fato de ser um medicamento de uso oral com dose única diária é outra vantagem, pois evita a necessidade de deslocamento até o hospital, aumentando a adesão ao tratamento”, ressalta a Dra. Vanessa Fabricio, oncologista clínica e diretora médica de Oncologia da GSK.

Números da doença no Brasil

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se o surgimento de 6.650 casos do câncer de ovário no Brasil em 2020. E o número de mortes chegou a 4 mil. O tumor é a segunda neoplasia ginecológica mais prevalente entre as brasileiras, atrás somente do de colo de útero. Em sua fase inicial, o tumor de ovário não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce, mas na medida em que ele cresce pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, prisão de frente ou diarreia e cansaço constante.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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