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Anvisa prevê mais ações regulatórias com falta de medicamentos

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falta de medicamentos

A crise da falta de medicamentos com qual o Brasil conviveu na pandemia ligou o sinal de alerta na Anvisa. Em entrevista ao portal, um dos diretores da agência, Alex Campos, afirmou que a intenção é criar um sistema para debater novas ações regulatórias e medidas para prevenir problemas de abastecimento.

O primeiro passo teve início com a criação da Comissão Técnica de Crises em Saúde (CTCS), que integrará diretores da Anvisa, membros do Ministério da Saúde, da indústria e de agências reguladoras internacionais que já contam com sistemas do gênero. “Alguns países usam algoritmos que ajudam a prever a falta de insumos, esse é um exemplo de ferramenta que podemos explorar. Tudo será discutido de acordo com o cenário brasileiro”, comentou.

Plano contra falta de medicamentos: início ainda em 2022?

A primeira reunião da comissão para debater um plano preventivo contra a falta de medicamentos deve acontecer entre o fim de dezembro e o início de janeiro. O processo tende a se estender por todo o próximo ano.

A autarquia também já abriu canais de discussão com a equipe de transição do governo eleito. “Todos sinalizaram a preocupação com o desabastecimento, por isso vemos esse momento propício para ter conversas com o Ministério da Saúde. Queremos parcerias para produzir dados técnicos sólidos e realizar avaliações sobre o tema que consideramos de extrema importância para o país”, afirmou.

Expedientes já utilizados para conter falta de medicamentos

Campos relembra de alguns expedientes empregados pela agência para conter a falta de medicamentos, a exemplo das medidas regulatórias para facilitar as importações de produtos em falta no país, entre os quais a hemoglobina e os radiofármacos.

“Também tivemos ações da CMED, que liberou o preço de medicamentos em falta no setor, outra medida que nos auxiliou. Mas precisamos de mais manuais, ferramentas e ações regulatórias para serem usadas antes de entrarmos em situações graves”, completou.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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