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Anvisa suspende fabricação de pomada capilar

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Pomada capilar
Foto: Reprodução internet

A Anvisa suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição, propaganda e o uso de uma pomada capilar da marca Yelsew. A medida foi tomada após uma estudante de 17 anos, moradora de Santa Rosa de Viterbo (SP), sofrer reações alérgicas no couro cabeludo e lesões nos olhos. A pomada Fix Evolution 2.0 Yelsew, da empresa Nova Brasil Sul, de Piracaia (SP), foi utilizada pela jovem para fazer tranças. As informações são do G1.

“A ação foi tomada em razão de novo evento adverso grave que foi noticiado no final de semana, quando uma jovem do interior de São Paulo fez uso do produto e teve reações alérgicas graves, necessitando de atendimento médico de urgência”, informou a agência.

No fim de março, a adolescente foi levada para a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) de Ribeirão Preto (SP) e precisou raspar os cabelos. Depois de receber alta, ela ainda tem dificuldades para enxergar.

Segundo o relatório médico, a biomicroscopia, um tipo de exame nos olhos, revelou que foram identificadas lesões nas córneas. Além disso, a adolescente teve alergia na pele e na cabeça, falta de ar e chegou a vomitar. A família dela procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.

Pomada capilar não tinha liberação para venda

Nesta terça-feira, dia 4, a Anvisa informou que o produto consumido pela jovem não está na lista de 934 itens autorizados a voltar ao mercado desde o dia 20 de março após a suspensão da interdição cautelar.

“O produto Pomada Fix Evolution 2.0 Profissional, da marca Yelsew, da empresa Sul Br Indústria Comércio Importação e Exportação de Cosméticos Ltda, CNPJ 32.998.509/0001-61, a qual não está na lista de produtos autorizados a voltar ao mercado e não poderia estar sendo comercializado nem usado. Diante dos achados, a Anvisa publicou determinação específica para esse produto, incluindo seu recolhimento do mercado.”

O que diz a Yelsew

Em nota, a Yelsew informou que o produto em referência constava na lista de produtos liberados em 20 de março, ainda que no registro de outra fabricante, e que o nome pode ter sido retirado da lista após o relato do problema de saúde envolvendo a adolescente. A empresa destacou que está há 18 anos no mercado e que esta é a primeira vez que tem conhecimento de uma reação adversa causada por um de seus produtos.

“Ressaltamos que a marca Yelsew tem mais de 18 anos de mercado, sem que até então houvesse qualquer registro de uma reação adversa. O que surpreendentemente apareceu agora. Somos uma das poucas marcas que possui os seguintes testes: Teste Ocular (o principal em questão), Teste de Compatibilidade em Humanos (mais conhecido como produtos dermatologicamente testados); Teste de Estabilidade, ao qual pouco antes de surgirem os primeiros casos, a Anvisa havia concedido o direito de vendermos com 3 anos de validade; Teste Microbiológico, ao qual comprova resistência do nosso produto para fungos, leveduras e bactérias.”

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