Pesquisa revela avanço na liderança feminina na indústria farmacêutica

Presença de mulheres em cargos de C-Level cresceu 3 p.p.

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Liderança feminina na indústria
Pesquisa foi apresentada no evento SheTalks, realizado na seda da Eurofarma – Foto: Divulgação

A liderança feminina na indústria farmacêutica vem ganhando terreno. Em estudo realizado pelo Sindusfarma, em parceria com o LeaderShe, a presença de mulheres em cargos de C-Level avançou. Segundo a pesquisa, 35% dos cargos de chefia no setor são ocupados por executivas. Tal representatividade é resultado de um ganho de três pontos percentuais.

Além do avanço em posições de primeiro escalão, a presença em colocações de coordenação e supervisão também chama a atenção. Segundo o levantamento, realizado entre junho e julho deste ano, 47% dos cargos são ocupados por mulheres.

A pesquisa contou com a participação de 95 farmacêuticas que, somadas, representam 70% do faturamento do mercado nacional.

Liderança feminina na indústria não cresceu em todos os níveis

Enquanto a presença de mulheres líderes cresceu nos cargos mais elevados, ela caiu no nível gerencial. Nesta altura, a participação feminina é de 38%, o que significa uma retração de 6 p.p. em relação à edição passada.

“Esses dados demonstram que as mulheres ocupam um importante espaço no setor, mas ainda há espaço para mais”, analisa a chairwoman do LeaderShe, Heloísa Simão.

Recursos humanos têm mais mulheres, tecnologia menos 

A presença feminina em cargos de liderança pode ser sentida com mais facilidade na área recursos humanos. Nesse setor, a participação chega a 73%. Outras áreas com forte envolvimento são compliance (62%), comunicação (62%), marketing (59%) e área médica (56%).

Por outro lado, em tecnologia é onde as lideranças femininas são menos frequentes, em apenas 25% dos casos. Em finanças (26%) o cenário também não é animador.

Quase três quartos querem mudar panorama atual

Entre resultados positivos e que necessitam de melhora, uma coisa é certa: a maioria das empresas do setor tem se movido para mudar essa realidade. Segundo o levantamento, 71% das empresas já debatem o tema internamente. Dentre os principais formatos estão comitês, grupos de trabalho e fóruns de discussão.

Entre outros insights, se destacam:

  • 66% possuem programas culturais de desenvolvimento
  • 38% contam com programas de desenvolvimento específicos
  • 34% tem metas ou objetivos para fomentar a equidade de gênero

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