O canal digital reforçou seu protagonismo no balanço da RD Saúde referente ao terceiro trimestre (3T24). No período, as vendas por esse meio movimentaram R$ 1,9 bilhão. As informações são do Money Times.
Tal valor indica um crescimento de 40,2% no recorte. Além disso, a penetração no varejo foi de 19%. Mas as boas notícias para os investidores da rede de farmácias não pararam por aí.
O grupo registrou um lucro de R$ 336,8 milhões no período, um avanço anual de 25,5%. Com margem de 7,5%, o crescimento na comparação anual de 23,2% do Ebitda levou os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização aos R$ 810,8 milhões.
Balanço da RD Saúde superou expectativas
Os resultados conquistados pela RD Saúde foram melhores do que o mercado esperava. Segundo consenso reunido pela Bloomberg, o lucro líquido da rede de farmácias ficaria em R$ 292 milhões, número cerca de 13% menor do que o registrado.
Com alta de 15,29% em relação ao mesmo período do ano anterior, a receita líquida de vendas e serviços consolidada ajustada ficou em R$ 9,989 bilhões. No trimestre, 72 PDVs foram inaugurados e nove baixaram as portas, totalizando 3.139 lojas em funcionamento. Nos últimos doze meses, 291 unidades foram abertas.
Apesar dos indicadores positivos, o resultado financeiro teve uma contração de 5,41% em comparação com o mesmo período de 2023, fechando em R$ 141,6 milhões.
Grupo anunciou recompra de ações
Segundo o balanço, a RD Saúde tem 1.718.007.200 ações disponíveis no mercado. Mas esse número cairá em breve, uma vez que o grupo anunciou a aprovação de um plano de recompra dos papéis.
As ações adquiridas serão utilizadas na manutenção em tesouraria para atender aos Programas de Incentivo de Longo Prazo com Ações Restritas. Ao todo, serão recomprados mais de 3,2 milhões de papéis. O programa de recompra se inicia hoje, dia 6, e segue em vigor até 6 de maio de 2026.
Morgan Stanley atualizou recomendação em outubro
No fim da primeira quinzena de outubro, o banco Morgan Stanley elevou a recomendação referente às ações da RD Saúde de “neutra” para “compra”. Após a recomendação, os papéis do grupo sofreram uma alta de 1,27%, fechando o pregão do último dia 14 em R$ 24,69 cada.
Segundo especialistas consultados pelo Pipeline do Valor Econômico, a desvalorização vivida pelas ações da rede de farmácias, que estava acumulada em 17%, tornou o cenário interessante para a entrada de novos investidores. Já na ocasião, se esperava resultados mais tranquilos a partir do quarto trimestre.