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Benefícios da vitamina D na prevenção da osteoporose

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Benefícios da vitamina D

Produzida na pele principalmente após a exposição solar, a vitamina D apresenta papel importante na prevenção de perda de massa óssea. Ela age diretamente no processo de mineralização óssea, ou seja, o nutriente ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino e contribui para a diminuição do risco de fratura causada pela osteoporose, doença caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos.

Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a doença atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, mas somente 20% deles têm real conhecimento do problema. Dados da OMS indicam que uma a cada três mulheres terá uma fratura óssea, e que ocorrem cerca de 9 milhões de fraturas globalmente por ano.

 O endocrinologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), Sergio Maeda, ressalta que a exposição solar ajuda, sim, a evitar doenças ósseas, mas ela precisa ser controlada. “Para as peles mais claras, cinco a sete minutos por dia são suficientes. Já no caso das peles mais morenas, o período ideal varia de 10 a 15 dias, evitando a vermelhidão. Regiões como rosto e pescoço devem ser protegidas por conta do risco de câncer de pele, e o recomendado é não usar protetor solar nas outras regiões durante esses breves períodos”, diz.

A IOF afirma, ainda, que baixos níveis de vitamina D preocupam médicos do mundo inteiro, mesmos nas regiões com abundância de sol. Isso acontece porque alguns fatores interferem na sua formação, como a estação do ano, a poluição urbana, tempo excessivo em locais fechados, roupas que cobrem todo o corpo, cor da pele e idade.

Fontes alimentares e os benefícios da vitamina D

 

“Peixes ricos em gordura, como o salmão, óleo de fígado de bacalhau, cogumelos e gema do ovo, são algumas fontes interessantes para incluir na dieta, sendo ricos em vitamina D. Contudo, a quantidade recomendada diariamente dificilmente é atingida unicamente pela dieta, a não ser em países que fazem a fortificação dos alimentos, usualmente os que têm dificuldade para exposição solar”, salienta Maisa Monseff, endocrinologista e membro do Departamento de Jovens Pesquisadores da ABRASSO.

Ela ressalta, ainda, que a dieta também deve ser rica em cálcio, para que ambos os nutrientes possam agir na fortificação dos ossos. Em alguns países de clima frio, como a Irlanda, políticas de saúde garantem a produção de alimentos fortificados com vitamina D. Massas, biscoitos, suco de laranja, manteiga e outros itens com a suplementação inclusa são encontrados facilmente nesses locais.

Suplementação 

 

Os alimentos mais ricos em vitamina D não costumam fazer parte da dieta habitual das pessoas. Por isso, muitas vezes a suplementação é necessária para aqueles que apresentam risco de deficiência. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, níveis acima de 20ng/mL (nanogramas por mililitro) são desejáveis para população em geral. Já para grupos de risco, como idosos, pacientes com osteoporose e gestantes, os valores devem ficar entre 30 e 60ng/mL.

Em pessoas com risco de deficiência, é recomendado que o paciente faça uma dosagem das concentrações de vitamina D no sangue. Quanto à suplementação, esta deverá ser avaliada de acordo com cada caso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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