Depois de avançar duas posições nos últimos dois anos, o Brasil consolidou-se no top 10 da venda de medicamentos de alto custo.
O país movimentou US$ 20,1 bilhões nos últimos 12 meses até junho, número superior ao de países como Índia, México e Rússia.
Para 2024, o valor projetado é de US$ 38,4 bilhões – um avanço de 91% e que faria o Brasil alçar a sexta colocação, ultrapassando Canadá, Espanha, Itália e Reino Unido. Os dados fazem parte de um estudo do Institute for Healthcare Information, instituto europeu que congrega grandes farmacêuticas e empresas de biotecnologia.
Os 15 líderes em medicamentos de alto custo (em US$ bilhões)
Estados Unidos – 508,1
China – 138
Japão – 90
Alemanha – 51,6
França – 35
Itália – 32,7
Reino Unido – 28,9
Espanha – 27,4
Canadá – 23,5
Brasil – 20,1
Índia – 19,8
Coreia do Sul – 15,4
Rússia – 15,3
Austrália – 11,6
México – 9,1
O mercado mundial totalizou uma receita de US$ 1,3 trilhão. O Brasil responde por apenas 1,6% desse montante, muito concentrado nas duas maiores potências globais. Estados Unidos e China somam mais da metade das vendas – 43% e 11%, respectivamente.
Oncologia puxa medicamentos de alto custo
Desde 2010 a oncologia tornou-se a área terapêutica número um e vem mantendo crescimento substancial de 140% na década, superando a média global. No Brasil, cresceu 250% em uma década. As dez áreas terapêuticas com maior receita representam 72% do mercado auditado no país, sendo que as três primeiras – oncologia, vacinas e imunologia – correspondem a 41%.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico