Segundo dados do Ministério da Saúde, em quatro meses, o Brasil se aproxima ao total de casos prováveis de dengue de todo o ano de 2021.
Até a semana 16 de monitoramento deste ano, foram contabilizados 542.038 casos prováveis da doença. Em 2021, o total registrado na última semana de boletins epidemiológicos da Saúde foi de 544.460.
Em comparação com o mesmo período do ano, até a semana 16 de 2021, neste ano houve um aumento de 113,7 % de casos registrados.
Enquanto em 2021 a última taxa de incidência do ano foi de 255,2 casos a cada 100 mil habitantes, nos primeiros quatro meses deste ano a taxa já está ficou em 254,1 em abril.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue, entre o mês de janeiro e o dia 12 de março, cresceu 43,9% no país.
Prevenção
O acúmulo de água parada é um dos principais facilitadores para a proliferação do Aedes aegypti – o mosquito que transmite dengue, o Zika e chikungunya.
Por isso, especialistas recomendam se atentar a locais que possam reter água, como vasos de planta, pneus velhos e calhas. Em locais em que é difícil evitar a água parada é recomendado o uso de larvicidas.
No Brasil, a única vacina autorizada para uso contra a dengue é vendida pela rede privada e não disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda o imunizante para pessoas que nunca tenham tido contato com o vírus.
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Conheça os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya
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Pneus
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Piscinas
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Calhas
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Caixa d’água
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Ralos
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Lonas
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Vasos de plantas
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Quaisquer tipos de objetos que possam acumular água parada
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Garrafas destampadas
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Materiais de construção que possam acumular água parada
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Entulho
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Vaso sanitário sem uso
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Bandeja de ar-condicionado
Fonte: CNN Brasil