O Brasil já é o nono maior mercado da Boehringer Ingelheim e a meta é fazer o país chegar ao quinto lugar. A afirmação foi feita pelo presidente da indústria farmacêutica no Brasil, Marc Hasson, em entrevista ao Valor Econômico.
Hasson assumiu a presidência em 2018, quando o Brasil aparecia na 10ª posição global. “O Brasil esta cada vez mais presente nos planos de pesquisa da companhia. Essa é uma das bandeiras que estou levantando. Já somos, dentro dos mercados emergentes, o segundo país mais relevante, perdendo apenas para a China. Não era assim dois atrás”, ressaltou.
De acordo com indicadores da IQVIA, a Boehringer registra 2,2% de participação no mercado brasileiro, com 47,18 milhões de unidades comercializadas no ano passado. Em 2018, o share era de 1,8%.
Segundo o executivo, a indústria farmacêutica teve de ajustar despesas operacionais e consumir margem para conter os efeitos da valorização do dólar. No entanto, não promoveu reduções salariais e de jornada tampouco suspendeu contratos de trabalho no Brasil.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento também foram preservados. Neste ano, inclusive, serão lançadas duas novas indicações do medicamento Ofev, que trata doenças respiratórias. “No início do ano já apresentamos ao mercado a indicação do Ofev, para o tratamento Doença Pulmonar Intersticial (DPI) associada à esclerose sistêmica”, declarou.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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