O Brasil ultrapassou 248 mil mortes por Covid-19 nesta sexta-feira. Nas últimas 24h foram registrados 1.370 óbitos, elevando para 248.646 o total de vidas perdidas desde o início da pandemia. O país deve chegar às 250 mil mortes nesta quarta ou quinta. A média móvel foi de 1.095 mortes, 4% maior do que o cálculo de 14 dias atrás. São 34 dias consecutivos de média móvel de óbitos superior a mil.
Desde as 20h de segunda-feira, 63.090 novos casos foram contabilizados, totalizando 10.260.621 infectados pelo coronavírus. A média móvel foi de 48.469 diagnósticos positivos, 5% maior do que o cálculo de duas semanas atrás.
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Mais de 7,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo território nacional. Foram 6.087.811 de imunizantes aplicados em 1ª dose até agora e 1.429.618 em 2ª dose. Apenas 2,87% da população brasileira recebeu a 1ª dose enquanto que 0,68% recebeu a segunda.
Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Anvisa concede registro definitivo para vacina da Pfizer
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira ter concedido o registro definitivo para a vacina do laboratório americano Pfizer contra a Covid-19. Esse é o primeiro registro definitivo que a Anvisa concede para uma vacina contra o novo coronavírus. A agência já autorizou o uso emergencial de outros dois imunizantes: o da CoronaVac (Sinovac Biotech/Instituto Butantan) e o da AstraZeneca/Universidade de Oxford.
O registro definitivo, que é o padrão da agência, permite a aplicação em toda a população e a comercialização do imunizante. Já a autorização emergencial, criada em dezembro pela Anvisa justamente para acelerar a análise de vacinas contra o novo coronavírus, permite a vacinação apenas de um grupo específico. A eficácia global do imunizante é de 95%.
Apesar da boa notícia, a aprovação da vacina da Pfizer não resolve problema de curto prazo da falta de imunizantes no Brasil, avaliam especialistas. A possibilidade de o produto se tornar efetivamente disponível na campanha de vacinação do Brasil, porém, ainda é incerta.
Caberia, agora, ao governo federal fechar o contrato com o laboratório e efetivar a compra de doses do imunizante. O Brasil já perdeu a oportunidade da primeira rodada de negociações, porém, não está claro quando a empresa poderá entregar um grande lote de doses neste momento.
A Pfizer ofereceu 100 milhões de doses da sua vacina contra a Covid-19 ao Brasil, sendo que o primeiro lote, de 9 milhões de doses, seria entregue até o fim de junho. A oferta estaria em um novo ofício encaminhado ao Ministério da Saúde, segundo reportagem da CNN Brasil desta terça-feira.
Neste ofício, que não foi confirmado oficialmente pela farmacêutica, a Pfizer se compromete a entregar as 100 milhões de doses até o fim de 2021: o primeiro lote, com 9 milhões de doses, até o fim de junho, o segundo, com 35 milhões de doses até setembro, e o restante até o fim do ano, ainda segundo informações da rede CNN.
Fonte: Extra online