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Casos da Covid em março superam mês de fevereiro

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Casos da Covid

Apesar de uma tendência de estabilidade no número de casos da Covid no Brasil, as três primeiras semanas de março registraram um aumento no número de casos superando todo o mês de fevereiro. Os dados são da Abrafarma.

Nos primeiros 19 dias deste mês, o volume de diagnósticos de coronavírus soma 17.845, o equivalente a 16,93% do total de testagens realizadas. A média diária é de 939 contra 632 de fevereiro e 655 de janeiro. O último pico de casos ocorreu na primeira semana de dezembro, que registrou 41.848 testes positivos, 37,3% dos atendimentos realizados.

“Os resultados mostram que mesmo em meio a um sinal claro de controle da pandemia, essa ligeira alta é um alerta de que a testagem nas farmácias continua exercendo um papel fundamental. Além de balizar as estratégias de contenção do vírus, desafogando a saúde pública e o atendimento em hospitais”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que representa as 27 maiores empresas do varejo farmacêutico nacional.

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, o varejo farmacêutico totalizou 20.608.950 testes – sendo 4.849.087 positivos (23,53%) e 15.759.863 negativos (76,47%).

Testes no Farmácia Popular para monitorar casos da Covid

Na visão da Abrafarma, a tarefa de monitorar casos da Covid se tornaria ainda mais dinâmica com a inclusão de testes rápidos no programa Farmácia Popular.

A proposta integra um conjunto de oito medidas que constam de um documento da Abrafarma, divulgado no início de janeiro. As medidas estão embasadas por um estudo inédito da entidade em parceria com o Insper e visam incluir não só a medicamentos, mas também a serviços de saúde.

Nesse formato, estabelecimentos credenciados poderiam, por exemplo, aferir a pressão arterial de pessoas que fazem uso de medicamentos para controle da hipertensão usados no programa e enviar os dados para o Ministério da Saúde. Em entrevista ao JOTA, o diretor de Relações Institucionais da Abrafarma, Renato Porto, afirmou que isso ajudaria não apenas o caso do paciente em si, mas auxiliaria no monitoramento de estratégias de saúde.

Porto afirma que a sugestão passa por três eixos. O primeiro deles é criar uma lei para dar estabilidade ao programa, lançado no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. “Isso faria com que o Farmácia Popular se transformasse num programa de Estado”, disse.

No segundo eixo, haveria um reforço de medicamentos ofertados no programa e um aumento de farmácias credenciadas. Por fim, estabelecimentos credenciados poderiam auxiliar na realização de algumas ações de saúde, como testes e criar um banco de dados, a exemplo do que ocorreu com Covid-19.

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