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Cerca de 35% de casos graves de Covid-19 do estado estão internados em UTIs de BH

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Cerca de 35% de pacientes com sintomas de Covid-19 hospitalizados em estado grave em Minas Gerais ocupam leitos de terapia intensiva de Belo Horizonte. A capital mineira, que é referência para todos os outros municípios do estado, tem 327 pessoas hospitalizadas nas UTIs, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (14).

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Incluindo BH, Minas soma 900 pacientes nestas condições. Como o G1 mostrou, o número é mais que o dobro do total de leitos de UTI habilitados pelo SUS específicos para Covid em Minas, que é de 418. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alegou que faz remanejamentos entre leitos Covid e não Covid cadastrados no SUS, que totalizam cerca de 3 mil, mas garantiu que não há mistura de internados com o vírus e outros tipos de internações.

“Se houver necessidade, podemos flutuar entre leitos Covid e não Covid. O que não quer dizer que misturaremos pacientes Covid com pacientes não Covid”, disse o secretário Carlos Eduardo Amaral em entrevista coletiva na segunda-feira.

“Se houver necessidade, podemos flutuar entre leitos Covid e não Covid. O que não quer dizer que misturaremos pacientes Covid com pacientes não Covid”, disse o secretário Carlos Eduardo Amaral em entrevista coletiva na segunda-feira.

O remanejamento de leitos é estratégia adotada também na capital mineira para atender à demanda crescente por internação. Segundo a prefeitura, 174 unidades que existiam antes mesmo da pandemia foram realocadas para receber pacientes com sintomas respiratórios após a suspensão de cirurgias eletivas. Estas estruturas já estavam habilitadas no SUS anteriormente. Outras 216 foram criadas, mas nenhuma ainda foi habilitada, ou seja, nenhuma recebe repasse do Governo Federal.

Apenas 50 estão cadastradas no SUS como UTIs específicas para Covid-19, segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES). Todas estão no Hospital Eduardo de Menezes, que é da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Independente da habilitação, segundo o executivo municipal, “a população é assistida desde o momento da abertura do leito e o hospital é remunerado”.

Baixar a alta ocupação de leitos de UTI em Belo Horizonte é um desafio do prefeito Alexandre Kalil (PSD) desde o início deste mês. No dia 4, a capital registrou recorde de ocupação nas unidades de terapia intensiva, com 93%. Desde então, a prefeitura ampliou em 60 o número de leitos disponíveis para tratamento da doença. A taxa de ocupação caiu para 84% nesta terça.

Pressão do comércio

Por causa da alta ocupação hospitalar em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu fechar novamente o comércio no dia 29 de junho, pouco mais de um mês após o início do processo de flexibilização na capital.

Apenas os serviços essenciais estão funcionando, em uma tentativa de aumentar o isolamento social. Mas comerciantes questionam a decisão do executivo municipal e cobram medidas para a recuperação econômica após meses de fechamento.

Veja ainda: https://panoramafarmaceutico.com.br/2017/06/09/conferencia-municipal-de-saude-coloca-desafios-dos-usuarios-do-sus-em-debate/

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta segunda, o prefeito pediu desculpas pela medida e disse que “a guerra não acabou, mas está caminhando para acabar”.

Kalil anunciou que marcou uma reunião com comerciantes nesta quarta-feira (15), para discutir novos planos para a retomada econômica da cidade, e deve anunciar os resultados em entrevista coletiva nesta tarde.

Fonte: G1

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