Com margens de lucro pressionadas, o varejo farmacêutico pode encontrar no geomarketing o caminho para captar o cliente certo com menor dispêndio de recursos possível.
Não por acaso as ferramentas de localização vem sendo determinantes para mapear com clareza o perfil do consumidor-alvo das empresas do varejo. Em 2023, esse mercado movimentou globalmente US$ 14,35 bilhões, segundo análise da Mordor Intelligence.
“Ao integrar dados demográficos, comportamentais e de localização, o geomarketing oferece aos varejistas a capacidade de compreender profundamente a jornada de seu cliente em diferentes regiões. Essa análise detalhada possibilita a identificação de padrões de consumo, preferências e tendências, fornecendo uma vantagem competitiva”, acredita Bárbara Kohut, especialista regional de produto da Infobip.
Pontos-chaves do geomarketing
- Direciona campanhas de marketing com segmentações bem definidas
- Personaliza suas ofertas
- Promove produtos relevantes para uma determinada localização
- Ajusta preços de acordo com a demanda local
- Cria estratégias de expansão assertivas
- Ao identificar áreas com potencial de mercado ainda não explorado, as farmácias podem direcionar investimentos, escolher locais para novas lojas e até mesmo adaptar seu mix para atender às necessidades específicas de uma região
Aplicações mais comuns
- Incrementa as vendas em um local ou filial
- Aumenta o conhecimento da marca em um local determinado
- Promove um evento local
- Otimiza a geração de leads em uma cidade
- Testa e lançar novos produtos para públicos segmentados por local
- Monitora o comportamento do cliente.
Consumidores também se beneficiam
A utilização do mecanismo para a aplicação de estratégias direcionadas também contribui para que o consumidor receba as mensagens que realmente fazem sentido para ele. E os números comprovam o êxito dessa tecnologia.
Conforme indicou o relatório do Google, as consultas móveis para “Onde comprar – determinado produto – mais perto de mim” cresceram mais de 200% nos últimos dois anos. Além disso, 74% das pessoas que consultaram plataformas online antes de visitarem lojas físicas estavam em busca de um produto com base na localização da loja mais próxima.