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Compra da Sputnik V ainda mais incerta

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Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o secretário estadual de Saúde, André Longo, falou sobre as dificuldades que cercam a compra a vacina russa Sputnik V, cuja compra e importação de doses é pleiteada pelo Consórcio Nordeste junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A chegada das doses, que já estava com data marcada para a próxima quarta-feira (28), agora corre risco devido à postura do Ministério da Saúde.

‘Pernambuco fez a contratação de quatro milhões doses da vacina Sputnik ao Fundo Soberano Russo, por 9,95 dólares cada, e nós estávamos trabalhando junto à Anvisa. O Consorcio Nordeste está todo mobilizado para tentar viabilizar a importação dessa vacina. Já havia tratativas anteriores com o Ministério da Saúde para incorporar essa vacina ao Plano Nacional de Imunização (PNI), mas no momento em que a Anvisa colocou alguns condicionantes que a gente conseguiu superar, e já estavávamos praticamente com a data para importação da vacina no dia 28 de julho, fomos surpreendidos pelo Ministro da Saúde dizendo que não eram mais necessárias essas vacinas, pondo incerteza do aproveitamento delas no PNI, como tinha sido definido’, explicou o secretário.

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Ontem, o jornal Valor Econômico publicou a informação de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pretende rescindir o contrato de compra das vacinas sob a alegação de que não foram aprovadas pela Anvisa.

Diante das incertezas, o secretário André Longo explicou que os governadores redigiram um documento público cobrando uma posição ao ministério em relação à incorporação ou não do imunizante ao PNI. Ele também destacou as dificuldades impostas pela atitude de Queiroga.

‘Isso tem impacto nas tratativas com o Fundo Soberano Russo, que aguarda definição para ter clareza. Essa incerteza é muito ruim para os envolvidos e para a população que quer vacina no braço’, afirmou Longo.

eficácia

O secretário ainda acrescentou que a Sputnik V, cuja eficácia contra a variante indiana (Delta) do coronavírus em testes foi de 90%, já é utilizada em dezenas de países, e recentemente foi aprovada para uso emergencial no Chile, além de estar em uso na Argentina, outro país vizinho ao Brasil, sem ter causado nenhum efeito colateral sério.

Fonte: Diário de Pernambuco

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