Em defesa pela aprovação da Reforma Tributária, no Congresso Nacional, a CNI, Confederação Nacional da Indústria, estima para 2022 um crescimento de 1,2% no PIB brasileiro, Produto Interno Bruto. O PIB é a soma de todos os bens produzidos no país.
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Como destacou a CNI, este é um cenário base, com uma projeção pessimista, de crescimento em somente 0,3 %; e uma otimista, com crescimento de 1,8%.
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O gerente de economia da CNI, Mário Telles destacou o avanço da vacinação como elemento importante para as boas previsões, além da retomada da renda das pessoas, no próximo ano, o que deve melhorar o desempenho do setor de serviços, no segundo semestre de 2022.
O presidente da CNI, Robson Andrade, destacou a importância da vacinação para o setor e a economia do país. Mas disse que ainda há desafios, pois ainda há consequências dos problemas que surgiram durante a pandemia e que ainda não foram solucionados.
A CNI ainda prevê que este ano de 2021, feche com o PIB em 4,7 %, menor que o previsto no início do ano. Na avaliação da entidade, apesar da melhora, ainda foi registrada ‘perda de ritmo da atividade econômica’ e as perspectivas para 2022 ‘não são animadoras’. O presidente da CNI, Robson Andrade, ressalta os impactos da pandemia nos últimos dois anos, que ele definiu como dois anos perdidos.
A Confederação Nacional da Indústria ainda prevê uma desaceleração da inflação, para 2022. A estimativa é de que o IPCA chegue a 5% , considerando diversos fatores, como estabilidade do preço do combustível e atividade econômica moderada. A CNI estima que em dezembro deste ano, a inflação também desacelere e feche o ano em 10,3%. Outra estimativa é para a taxa de câmbio: a CNI prevê que o dólar chegue ao patamar de R$ 5,60 no fim de 2022.
Fonte: Agência Brasil