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Conheça 4 tipos de mancha na pele

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mancha na pele

As manchas ou hipercromias acontecem quando há produção excessiva de melanina (pigmento que dá cor à pele), o que confere à região afetada uma coloração mais escura que o restante do tom da pele ao redor. “Essa coloração pode ser resultado de fatores externos, como a exposição solar excessiva, traumas na superfície cutânea ou até mesmo a utilização de certos medicamentos e uso de cosméticos inadequados”, explica Isabel Piatti, consultora executiva em Estética e Inovação Cosmética, especialista em Estética e Cosmetologia.

Segundo ela, como fatores internos, por exemplo, estão os de natureza genética, distúrbios endócrinos (hormonais), características raciais ou até mesmo fatores de fundo emocional. “As manchas, inclusive podem ser causadas pela ação de cosméticos (como os que contém parabenos, justamente pela ação estrogênica da substância, assemelhando-se aqui à causa de origem hormonal”, completa a especialista.

 

Com relação ao tipo, elas podem ser melasma (ou cloasma), efélides (ou sardas), hiperpigmentação pós-inflamatória e melanose solar (ou mancha senil).

 

Tipos de mancha na pele

 

Melasma – dermatose caracterizada por manchas escuras ou acastanhadas (e geralmente com padrão bilateral), o melasma afeta principalmente mulheres em idade fértil com peles mais morenas e que residem em países de climas quentes. Pode estar localizado em áreas como a região centro facial, mentoniana, buço, malar e até mesmo em todo o rosto.

 

“Afeta frequentemente mulheres grávidas, pessoas com propensão genética ou que usam anticoncepcionais à base de estrógeno. Essas manchas pigmentadas, em tom castanho, desenvolvem-se e aumentam de intensidade com a exposição solar que é estimulante da formação da melanina”, explica.

 

Segundo a especialista, o melasma classifica-se em epidérmico, quando o depósito de melanina ocorre nas camadas basais e suprabasais da epiderme e, ocasionalmente, entre as células da camada córnea; dérmico, quando atingem a derme superficial e profunda; e misto, quando os dois coexistem no mesmo tecido.

 

Efélides – Manchas castanho-claras que aparecem na infância, após exposição solar. “Com frequente caráter hereditário, aparece em ruivos e pessoas de pele clara”, explica Isabel.

 

Hiperpigmentação pós-inflamatória – ocorre na pele após traumas ou processos inflamatórios como acne, dermatites, picadas de insetos, queimaduras, entre outros. Também é comum esse tipo de pigmentação em pós-procedimentos com lasers ablativos e mais agressivos, explica a especialista. “Costuma ser frequente nos pós-operatórios (cicatrizes) e os fototipos mais altos são os que apresentam maior tendência de serem atingidos”, completa.

 

Melanose solar – Manchas marrons variando de claras a escuras que surgem principalmente no dorso das mãos e antebraços em indivíduos com mais de 40 anos. “Fortemente relacionadas com a exposição solar sem a devida proteção ao longo da vida e com o envelhecimento cronológico, é mais comum em pessoas de pele e olhos claros”, comenta.

 

Tratamentos

 

Isabel explica que quanto mais profunda a localização do pigmento, mais difícil será o tratamento. “Para que o diagnóstico seja o mais preciso possível, é recomendado o uso da Lâmpada de Wood, que permite a visualização desse tipo de lesão e também ajuda a definir em que camada da pele se encontra a hipercromia”, explica.

 

Para tratar as hipercromias o ideal, segundo a especialista, é combinar cosméticos que promovam a renovação celular – peelings, inclusive química (ácidos), com despigmentantes e ativos com finalidade inibidora, como os antioxidantes, sempre aplicados por profissionais especializados ou sob orientação dos mesmos. “Essa sinergia é importante porque, no caso dos ativos de renovação celular expressiva e que provocam descamação, quando você associa o despigmentante, faz com que ele consiga penetrar mais facilmente”, explica.

 

“Já o uso isolado do ácido de renovação celular remove apenas as manchas da camada superficial da pele, sem impedir que o melanócito (célula que produz melanina) continue produzindo pigmento em excesso”, conta.

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