Conheça os produtos líderes em vendas de não medicamentos

Linhas consagradas de fraldas infantis sustentam liderança e blockbuster da Cimed entra no top 10 ao saltar 26 posições

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Foto: Canva

As vendas de não medicamentos seguem ancorando o crescimento do varejo farmacêutico, com movimentação de R$ 48,68 bilhões em 2024. A alta de 13,5% sobre o ano anterior superou em mais de dois pontos percentuais o avanço geral do mercado.

E de acordo com a Close-Up International, os dez produtos líderes da categoria geraram receita de R$ 6,44 bilhões, o equivalente a 13% do montante total. As consagradas linhas infantis de fraldas e nutrição sustentaram-se no top 10, mas ganharam a companhia de um produto que saltou 26 posições em apenas um ano.

Com evolução de 170% em faturamento nas farmácias, o Carmed saltou do 33º posto no ranking geral para a sétima colocação ao somar R$ 483,8 bilhões em vendas. Entre 2022 e 2023, o incremento havia sido superior a 2.000%. A resposta para esse sucesso do hidratante labial tem o TikTok como uma das âncoras. A rede social foi a principal plataforma de divulgação, gerada pelos próprios usuários do hidratante labial.

“Desenvolvemos uma dinâmica de conteúdos divertidos e autênticos no ambiente digital e, a partir disso, nosso hidratante labial tornou-se uma grande vitrine para collabs”, opina Karla Marques Felmanas, vice-presidente da fabricante Cimed.

Como parte da expansão da Carmed, a farmacêutica incorporou linhas de oral care ao guarda-chuva da marca. “O impacto do oral care é 20 vezes maior do que o do hidratante labial”, argumenta o CEO João Adibe Marques.

Vendas de não medicamentos têm fraldas infantis no top 2

As vendas de não medicamentos têm as fraldas infantis nos dois primeiros lugares. A Pampers tem posição dominante, sendo a única a superar a barreira de R$ 1 bilhão com receita de R$ 1,44 bi. Na vice-liderança aparece a Huggies, com R$ 797 milhões. Na sequência do ranking figuram as linhas de desodorantes Dove e Rexona. A suplementação infantil tem três representantes na relação.

Desde 2020 os não medicamentos registram avanço superior à média do setor. Para especialistas, essa tendência ganhou força a partir da pandemia por dar vazão ao papel das farmácias como importantes pontos de conveniência e bem-estar para os consumidores.

“E as marcas que encabeçam o ranking priorizam as negociações com o varejo farmacêutico, justamente para expandir canais e suprir a demanda do consumidor por maior diversidade no portfólio”, ressalta Paulo Paiva, vice-presidente Latam da consultoria.

Vendas de não medicamentos – top 10 em faturamento (H2)
(em bilhões de R$)

graficos panorama farmaceutico 1
Fonte: Close-Up International

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