Uma pesquisa sobre uso de senhas e biometria revelou os sistemas de autenticação mais populares entre os consumidores do varejo brasileiro. O levantamento é resultado de uma parceria entre o portal Mobile Time e a empresa de estudos online Opinion Box, por meio de entrevistas com 2.096 pessoas que acessam a internet e possuem smartphone, entre os dias 20 e 27 de outubro de 2021.
Quando o questionamento se referiu ao meio mais fácil e confortável de autenticação, a leitura de digital e as senhas concentram quase 2/3 da preferência do consumidor – com respectivamente 39% e 25%. As duas modalidades estão bem à frente de tecnologias como o reconhecimento facial e token via SMS, ambos com 14%.
“Vale destacar que existe uma variação por faixa etária na percepção de segurança da leitura de digital. O grupo mais jovem, de 16 a 29 anos, é aquele que mais confia na segurança dessa tecnologia (34%). O percentual cai para 32% no grupo de 30 a 49 anos e diminui para 25% naquele com 50 anos ou mais”, explica Daniela Schermann, head de marketing da Opinion Box.
Autenticação mais segura
A relação entre facilidade e segurança fica explícita nesse outro tópico da pesquisa. Entre os meios de autenticação mais seguros, a leitura de digital aparece em primeiro lugar (31%), seguida pelas senhas (19%).
Interessante notar também a preferência das pessoas mais velhas pelo uso de senhas – 45% dos brasileiros com 50 anos ou mais desbloqueiam o celular com senha, seja desenhada (26%) ou numérica (19%). É o grupo com a menor utilização da leitura de digital para desbloqueio (33%), enquanto 55% dos consumidores de 16 a 29 anos 55% preferem esse recurso.
Aumenta a preocupação com senhas
A preocupação do brasileiro com a segurança em serviços digitais tem aumentado, provavelmente por conta da utilização cada vez maior de produtos online durante a pandemia. Ao mesmo tempo, aumentou o volume de notícias sobre vazamentos de dados, o que naturalmente influencia a tomada de decisões do consumidor.
Mas o receio dos brasileiros continua flagrante quando 59% dos entrevistados admitem usar apenas a memória para guardar a senha, enquanto apenas 27% a registram no papel e 16% em arquivos digitais.
Consumidores com 50 anos ou mais são aquelas que mais costumam anotar as senhas em papel (37%) e as que menos confiam em sua memória para essa atividade (49%). 28% dos brasileiros admitem que usam datas de aniversário ou nomes de familiares e amigos na composição de suas senhas, prática não recomendada por especialistas em segurança.
Não à toa, um em cada cinco brasileiros com smartphone já teve um serviço digital invadido porque o fraudador descobriu sua senha. A proporção é similar independentemente do gênero, da idade ou da classe social.
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