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Conselho Federal regulamenta telefarmácia

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telefarmácia

Mais um avanço para a atuação dos farmacêuticos nos cuidados com a saúde. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou na quinta-feira, dia 30, a resolução que regulamenta a prática da telefarmácia.

A expectativa é que a nova normativa seja publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União. A resolução tem foco na farmácia clínica e não abrange procedimentos inerentes à responsabilidade técnica do farmacêutico e que exigem o trabalho presencial, como a dispensação de medicamentos.

O que envolve a telefarmácia?

Mais detalhes deverão constar da resolução quando ela for publicada. Mas em resumo, a prática da telefarmácia possibilitaria emissões remotas de laudos clínicos, avaliação de especialistas a partir de exames feitos na farmácia e mais interações tríplices entre paciente, médico e farmacêutico.

Segundo o CFF, não há necessidade de publicação de lei federal sobre o tema. Isso abre caminho para que farmácias e drogarias com salas de assistência clínica e profissionais habilitados já incorporem essa atividade às suas rotinas.

“Nosso compromisso é viabilizar uma regulamentação que priorize o bem-estar dos pacientes e facilite o seu acesso ao cuidado farmacêutico, preservando a autoridade técnica soberana desse profissional dentro do estabelecimento de saúde onde atua”, declarou o presidente do conselho, Walter Jorge João.

Bons exemplos da telefarmácia no Exterior

Iniciativas relacionadas à telefarmácia no Exterior serviram de inspiração para a nova resolução, mas demonstram o mercado farmacêutico estrangeiro mais maduro na comparação com o Brasil.

Nos Estados Unidos, o grande varejo farmacêutico vem reforçando sua participação como hubs de saúde sem enfrentar entraves na legislação. A CVS, por exemplo, introduziu ao seu rol de serviços o sistema de alerta médico para auxiliar no monitoramento remoto de pacientes idosos. Um dispositivo ativado por voz permite chamadas 24 horas para cuidadores ou serviços de emergência sem a necessidade de uso das mãos. Os pacientes também podem contar com um aplicativo gratuito, que fornece alertas para quedas ou outras  emergências, além de monitorar movimentos, índices de temperatura e qualidade do ar dentro da residência.

A Walgreens vai além e investe nos consultórios médicos como estratégia para fidelizar seus clientes. A rede planeja abrir 40 clínicas em suas lojas até o fim de 2021, em parceria com a Village Medical e em estados relevantes como Arizona e Flórida. Até 2025, o objetivo é contar com 500 a 700 espaços do gênero. O projeto de expansão foi impulsionado pelo sucesso dos cinco primeiros consultórios em funcionamento na cidade de Houston.

Com áreas que variam de 300 m² a 800 m², as clínicas asseguram, além das consultas, serviços como medição de pressão, testes de glicemia e vacinação. Aceitam uma ampla gama de opções de seguros de saúde e os pacientes ainda podem usufruir de atendimento por telemedicina e visitas domiciliares, 24 horas por dia por meio da plataforma Walgreens Find Care.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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