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Cortisol: o que é preciso saber sobre este hormônio

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Cortisol

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Ele é responsável por auxiliar o organismo a controlar o estresse, contribuindo também para o funcionamento do sistema imunológico, mantendo a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue constantes.

Também chamado de “hormônio do estresse”, o cortisol prepara o nosso corpo para situações de muita tensão, seja para enfrentar o perigo ou para fugir dele. “Este esteroide está diretamente ligado às várias atividades regulatórias de diferentes sistemas. Com ele, vem junto efeitos importantes na regulação do nosso organismo, e por isso é necessário que ele esteja em equilíbrio”, explica a médica endocrinologista Gabriela Iervolino.

Segundo ela, caso os níveis de cortisol estejam muito baixo, por exemplo, ele impactará negativamente no corpo, causando perda de peso, fadiga e anemia. Por outro lado, o nível alto também é extremamente prejudicial, principalmente para quem está tentando emagrecer.

Há situações em que o cortisol aumenta, seja em momentos de tensão, de preocupação, estresse, ou seja, em situações comuns do dia a dia. E quando o nível de cortisol aumenta, ele causa uma série de malefícios ao nosso organismo, como o aumento da fome, desregula a glicemia, aumenta a pressão arterial, entre outros efeitos”, completa a especialista.

No entanto esse aumento natural, devido ao estresse ou às preocupações diárias, não é caracterizado como uma doença, pois se trata de níveis aceitáveis, diferente de doenças que apresentam uma quantidade excessiva de cortisol como por exemplo a síndrome de Cushing.

Como regular os níveis de cortisol

Para evitarmos essa desregulação do cortisol em nosso organismo, precisamos buscar alguma válvula de escape para a eliminação de estresse, como por exemplo, exercícios físicos, pois liberam outros hormônios bons que acabam diminuindo os níveis de cortisol causando um relaxamento do corpo.

“Uma outra forma de regular o cortisol, quando estamos muito estressados, são as técnicas de relaxamento com exercícios de respiração, como por exemplo, usando a técnica de respirar em 4 tempos, segurar em 7 e expirar em 8 tempos; fazendo isso por volta de 7 vezes, certamente, você se sentirá mais relaxado e seu nível de cortisol, mais baixo consequentemente”, explica Gabriela.

Uma meditação diária, mesmo que por dez minutos, em que conseguimos elevar a nossa mente para um estado mais tranquilo, deixando o corpo mais relaxado, também conta muito para a manutenção dos bons níveis de cortisol. Quando se dorme mal, você acaba ficando com o cortisol muito elevado no dia seguinte, e é por isso que ficamos com muito mais fome, e desejamos comer principalmente coisas mais doces e calóricas. A aromaterapia também ajuda no relaxamento, na hora de dormir.

O cortisol é responsável pela quebra das proteínas e depósito de gorduras. Quando ele está alto, com um nível acima do tolerado, acaba havendo uma perda da massa muscular e acúmulo de gordura principalmente na barriga, que é um dos fatores relacionados ao aumento do peso, além de dificultar o emagrecimento.

“A relação do cortisol com a saúde, é mantê-lo controlado, e com isso conseguimos também manter a glicemia controlada; porque quando o cortisol aumenta nós sentimos mais “vontade de comer”, o que pode contribuir para o aumento dos níveis de açúcar no sangue e uma piora para quem já é diabético também”, finaliza a médica.

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