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Covid-19: o que se sabe sobre a eficácia das vacinas contra a variante indiana

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Variante indiana – A frequente exposição ao novo coronavírus e a lentidão nas campanhas de vacinação contra a Covid-19 são dois importantes fatores que devem ser considerados quando há notícia do surgimento de alguma variante do Sars-CoV-2. Com a B.1.167 não seria diferente.

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A variante descoberta na Índia em outubro do ano passado dominou as cadeias de transmissão em seu país de origem e ultrapassou a fronteira de mais de 50 países, incluindo o Brasil. A linhagem apresenta três versões, com pequenas variações entre elas: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3.

Desde o dia 18 de janeiro, segundo o Painel de Vacinação, ferramenta do governo do Estado, 944.990 capixabas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desse total, 401.512 já foram imunizados com a segunda injeção. As aplicações acontecem com doses da Coronavac, Astrazeneca e Pfizer.

Mas, diante deste cenário de imunização e o surgimento de novas variantes do vírus, qual a eficácia desses imunobiológicos usados contra a Covid-19?

A pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pós-doutora em Epidemiologia, Ethel Maciel, destacou que um estudo feito no Reino Unido, divulgado em maio, apontou que as vacinas da Pfizer e da Astrazeneca/Oxford apresentaram bons resultados em relação a uma das variantes indianas do coronavírus, a B.1.617.2, após as duas doses.

A B.1.617.2 foi classificada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde (OMS) porque tem uma mutação que pode ser capaz de escapar das barreiras criadas pelo sistema imunológico humano.

O estudo feito pela agência de saúde pública da Inglaterra mostrou que a vacina da Pfizer apresentou ser 88% efetiva contra casos sintomáticos da variante indiana duas semanas após a segunda dose, em comparação com 93% de efetividade contra a variante britânica, a B.1.1.7.

Já a Astrazeneca teve 60% de efetividade contra a variante indiana, em comparação com 66% contra a variante britânica.

‘Ainda não temos dados sobre a Coronavac, que foi a vacina mais usada para imunizar os capixabas. Uma grande preocupação [no Estado], seria o escape da vacina, mais ainda, o tanto de gente que não foi vacinada. Essas pessoas vão estar mais suscetíveis, pessoas que já adoeceram podem adoecer novamente. Essa é a parte ruim’, lamenta a pesquisadora.

CASOS SUSPEITOS NO ES

Na última sexta-feira (28), um hotel em Vitória foi fechado e todos os hospedes estão isolados dentro do estabelecimento, após uma pessoa que veio da Índia apresentar sintomas da Covid-19 e testar positivo para a doença. Outros dois viajantes do país asiático também já foram testados. Atualmente, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) investiga se o caso é da variante indiana.

“Nós estamos fazendo a gestão de alguns viajantes que vieram da Índia e com suspeita de testarem com Covid-19. Um já está confirmado. O que estamos verificando agora é se é pela variante indiana ou não. Estamos investigando e contatando quem essas pessoas tiveram contato para fazer todo o isolamento e evitar qualquer contágio”, afirmou o governador Renato Casagrande.

Já no último domingo (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) notificou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) de um caso suspeito da variante indiana da Covid-19. O alerta trata da circulação em território capixaba de um passageiro oriundo da Índia que viajou em um mesmo voo, em avião da Qatar Airways, com uma pessoa positiva para Sars-Cov-2, na nova variante.

O passageiro foi localizado na casa dele, sintomático, e foi orientado a praticar isolamento. A equipe de Vigilância em Saúde Municipal realizou a coleta de RT-PCR nesse passageiro e o resultado foi não-detectável – ele já havia feito outros dois testes RT-PCR, um antes de embarcar para o Brasil e um depois de desembarcar.

A Sesa informou que monitora o trabalho das vigilâncias municipais e acompanha as análises dos exames e laudos laboratoriais para rastreio de variante por meio de vigilância genômica, feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: A Gazeta Online ES

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

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