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CRF ensina sobre uso racional da zona norte

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A seccional de Marília do CRF (Conselho Regional de Farmácia) se deslocou para a zona norte ontem. O objetivo foi reverenciar o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos (5 de maio) com orientações à comunidade. A atividade de conscientização foi desenvolvida no Cras Santa Antonieta (Centro de Referência da Assistência Social).

Cinco farmacêuticos membros do conselho realizaram a ação em caráter voluntário ontem à tarde. Houve uma palestra inicial sobre o Uso Racional de Medicamentos, incluindo itens como automedicação, intoxicação, alergias, interação medicamentosa (que pode ocorrer quando se faz uso de mais de um remédio), reações adversas, efeitos colaterais, forma diferenciada de tomar cada medicação e armazenamento e descarte correto de remédios. Um vídeo foi exibido para ajudar na fixação do assunto.

Depois, os aproximadamente 70 participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e participaram de um quis sobre remédios, respondendo a várias perguntas de forma descontraída e divertida. O CRF ainda realizou sorteios de brindes doados por farmácias da cidade e serviu um lanche.

De acordo com a delegada regional do CRF Marília, Luciane Tiburtino da Silva, o evento conscientizou os participantes sobre a seriedade e responsabilidade que envolve o uso de medicamentos, estando os farmacêuticos, seja da saúde pública ou de farmácias privadas, à disposição para orientar a população. A drogaria não é só comércio, é estabelecimento de saúde.

Um dado da Fiocruz de 2015 aponta 49,8% dos casos de intoxicação no estado de São Paulo devido ao uso indevido de remédios. “Mesmo os medicamentos sem necessidade de prescrição médica não dispensam a orientação farmacêutica de como tomar, quais intervalos corretos, alergias e outros fatores”, mencionou Luciane.

O CRF Marília identificou grande desconhecimento sobre o fato dos remédios poluírem o meio ambiente e não deverem ser dispensados no lixo comum ou na água (pia e privada, por exemplo).
“É comum também o famoso “tomo o que me dão”. As pessoas aceitam indicações de amigos e familiares e, se ganham o remédio, aí tomam mesmo”, observou uma das participantes do evento, moradora da comunidade da zona norte, Neide da Silva Quesada.

Fonte: Jornal da Manhã

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