A hipertensão arterial é a condição mais presente dentre os medicamentos mais vendidos do Brasil. Quem afirma é Tiago Vicente, presidente da Pró-Genéricos.
Segundo o executivo, dos dez remédios genéricos campeões de venda em 2023, quatro são utilizados no controle da pressão alta. São eles a losartana (1º), enalapril (7°), atenolol (8°) e anlodipino (10°).
Confira o top 10 dos medicamentos mais vendidos do Brasil
De acordo com a Pró-Genéricos, os remédios do tipo mais comercializados no país são:
- Losartana (anti-hipertensivo)
- Dipirona sódica (analgésico e antitérmico)
- Hidroclorotiazida (diurético)
- Nimesulida (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico)
- Simeticona (tratamento do excesso de gases no aparelho digestivo)
- Tadalafila (disfunção erétil)
- Enalapril (anti-hipertensivo)
- Atenolol (anti-hipertensivo)
- Sildenafila (disfunção erétil)
- Anlodipino (anti-hipertensivo)
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Os medicamentos para hipertensão arterial
Anlodipino
Bloqueador dos canais de cálcio, o medicamento relaxa e dilata a musculatura dos vasos sanguíneos, o que facilita a passagem do sangue e reduz a pressão arterial.
Além da hipertensão, o remédio também é prescrito para a angina do peito e a insuficiência coronariana.
Atenolol
Para reduzir a pressão arterial, o atenolol atua como um beta-bloqueador, diminuindo a frequência e a força das contrações cardíacas. Também é indicado para a prevenção de infarto, angina e arritmia.
Enalapril
Pertencente a classe dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), o fármaco ajuda no relaxamento dos vasos sanguíneos, o que melhora o fluxo do sangue e abaixa a pressão.
O tratamento pode ser realizado em combinação com algum outro anti-hipertensivo, ou sozinho.
Losartana
A losartana bloqueia todas as ações relevantes do hormônio angiotensina II, que atua constringindo os vasos sanguíneos e, por consequência, aumentando a pressão arterial.
Tratamentos e pontos de atenção
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão arterial afeta três a cada dez adultos. Se não tratada, pode aumentar o risco de complicações como acidentes vasculares cerebrais (AVCs), ataques cardíacos, danos aos rins e insuficiência cardíaca.
Para controlar a doença crônica, o paciente deve seguir o tratamento indicado pelo médico e as orientações apontadas pelo farmacêutico. Em paralelo, é necessário mudar hábitos como:
- Evitar o consumo de álcool e tabaco
- Evitar o consumo de sódio em excesso
- Fazer exercícios regularmente
- Manter uma dieta equilibrada