Durante evento em São Paulo, no último dia 26, Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS, comentou o potencial de aumento no custo com inovação nas farmacêuticas. Tendências, procedimentos, propostas como a judicialização e a relação dos setores público e privado foram alguns dos tópicos discutidos no encontro.
Organizado pelo Brazil Journal, o Saúde não tem preço. Mas tem custo, contou com quatro painéis que abordaram temas como garantia de acesso, qualidade e a sustentabilidade financeira do setor.
Novos medicamentos impulsionam custo com inovação nas farmacêuticas
O valor gasto pelas companhias em inovação deve, com o passar dos anos, ser impulsionado pelos investimentos no desenvolvimento de medicamentos e tratamentos. Apenas nesse ano, no setor oncológico, mais de 2 mil novas tecnologias foram apresentadas.
A influência de órgãos governamentais como a Anvisa também foi citada. “Para diminuir judicialização, aumentar equidade e acesso, a gente precisa retomar a discussão de uma agência única de avaliação de tecnologia”, afirma
Alexandre Fioranelli, diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A integração entre os sistemas público e privado foi defendida também por Daiana Nogueira de Lima, do Conselho Nacional de Justiça, e Daniel Pereira, diretor da autarquia.
“Compras unificadas pelo SUS são comprovadamente mais eficazes. Tem sentido no sistema suplementar deixar a aquisição ocorrer por operadora, por hospital, sendo que é possível efetuar tudo de uma só vez?”, questiona Pereira.