A d1000, rede com cerca de 300 lojas em cinco estados, apresentou lucro líquido de R$ 120 mil em 2020, revertendo o resultado negativo registrado no exercício anterior. Durante o ano, a companhia inaugurou 17 novas lojas, ampliou nove e reforçou sua presença em regiões populares.
Porém, o grupo teve queda na receita bruta – o valor de R$ 1,07 bilhão foi 10,8% inferior ao apurado em 2019. Essa performance está diretamente ligada às medidas restritivas de circulação de pessoas e de funcionamento do comércio estabelecidas em razão da pandemia da Covid-19. O impacto foi visível especialmente nas lojas de shopping, que concentraram 69% da redução nas vendas.
As vendas omnichannel no ano de 2020 tiveram um desempenho acima do esperado por conta da mudança dos hábitos dos consumidores e em decorrência do lançamento dos apps e sites das redes que integram o grupo – Drogasmil, Drogaria Rosário, Drogarias Tamoio e Farmalife. Os canais digitais representaram 7,6% da receita bruta do ano.
“Esse foi um ano de extremos. Fomos surpreendidos com a proporção que tomou a disseminação da Covid-19, mas agimos rapidamente para nos adequar à situação e, ao mesmo tempo, seguimos com nosso planejamento. A realização de nosso IPO, em agosto, foi o destaque, com a captação de R$ 400 milhões que permitiu alinhar nossa estrutura de capital, dando suporte aos nossos planos de crescimento”, observa o CEO da d1000, Sammy Birmarcker.
De acordo com a Abrafarma, a d1000 é a segunda maior rede em número de lojas no Rio de Janeiro e líder no varejo farmacêutico do Centro-Oeste. Suas lojas estão situadas no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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