As demissões na Amazon vão atingir mais de 18 mil profissionais da empresa, segundo anúncio do presidente-executivo Andy Jassy, feito nesta quarta-feira, dia 4. A gigante varejista atribuiu a decisão a uma “economia incerta” e ao fato de ter contratado muito rapidamente durante a pandemia. As informações são do G1 e da BBC.
A empresa não anunciou em que país as demissões vão acontecer, mas informou que incluiriam a Europa. A maior parte dos cortes será feita em suas lojas, incluindo Amazon Fresh and Go, e em seu departamento de recursos humanos.
Segundo Jassy, as revisões que levaram ao plano de demissões têm como objetivo “priorizar o que é mais importante para os clientes e a saúde a longo prazo dos nossos negócios”. A Amazon tem mais de 1,5 milhão de trabalhadores, incluindo pessoal dos depósitos, sendo a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, atrás do Walmart.
A expectativa é de que os funcionários da Amazon afetados sejam comunicados do corte em 18 de janeiro.
Plano de demissões na Amazon não é novo
Em novembro de 2022, a empresa planejava demitir cerca de 10 mil funcionários de cargos corporativos e de tecnologia, além de dispositivos e livros. As demissões superam os cortes anunciados no ano passado pela Meta Platforms, controladora do Facebook.
Em 2022, a Amazon indicou desaceleração no crescimento na temporada de final de ano, período em que varejista têm maior volume de vendas. A empresa disse, na ocasião, que consumidores e empresas tinham menos dinheiro para gastar devido à inflação.
Uma poderosa combinação de queda nas receitas de publicidade devido a empresas que buscam economizar dinheiro, com consumidores gastando menos por causa do aumento do custo de vida, está atingindo com força as empresas de tecnologia.
A Amazon já havia parado de contratar novos funcionários e interrompido algumas das expansões de seus depósitos, alertando que havia contratado demais durante a pandemia.
Também tomou medidas para fechar algumas partes do negócio, cancelando projetos como o de entrega autônoma com robôs.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico